Dilma anuncia R$ 770 milhões para obras de mobilidade urbana na Grande São Paulo

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (7) R$ 769 milhões em investimentos em mobilidade urbana na Grande São Paulo. As obras estão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). O governo federal vai repassar para Guarulhos R$ 645 milhões para a construção de quatro corredores de ônibus. Serão liberados ainda R$ 124 […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (7) R$ 769 milhões em investimentos em mobilidade urbana na Grande São Paulo. As obras estão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).

O governo federal vai repassar para Guarulhos R$ 645 milhões para a construção de quatro corredores de ônibus. Serão liberados ainda R$ 124 milhões para dois trechos de corredor de ônibus em Osasco e o financiamento de estudo para implementar um Veículo Leve sobre Trilhos nas marginais do Rodoanel, entre Osasco e Carapicuíba.

Em discurso, Dilma destacou que um bom sistema de transporte público significa qualidade de vida principalmente para aqueles que vivem na metrópole e, muitas vezes, têm de ir a outras cidades para trabalhar. “Todos os moradores de Guarulhos e de Osasco sabem o que significa essa proximidade e como ela é importante. Todo dia tem gente que sai dali e vem trabalhar aqui, sai de lá e vai trabalhar mais acolá. Essa movimentação coloca a questão da mobilidade urbana no centro da questão da qualidade de vida das pessoas”, disse, em seu discurso.

A presidenta lembrou ainda que um sistema de transporte coletivo eficiente beneficia até mesmo aqueles que se deslocam em carros particulares, além de ser uma forma de combater a desigualdade no país. “Mesmo aquele pessoal que não anda de ônibus, porque anda de carro, afeta o tempo deles também. Porque ter mais carro privado do que transporte público diminui o fluxo do trânsito”, acrescentou.

Dilma defendeu o programa Mais Médicos, como iniciativa que busca reduzir a desigualdade social. “O objetivo dele é atender algumas regiões do Brasil onde não tinha médico. Geralmente não tinha médico nas regiões com maiores níveis de pobreza”, ressaltou, citando como exemplo as regiões de fronteira, as comunidades indígenas e quilombolas, o Semiárido nordestino e as periferias das grandes cidades.

Conteúdos relacionados