Deputados acreditam não ser possível votar hoje novo Código de Processo Civil
Apesar de o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ter informado que a votação do projeto de lei do novo Código de Processo Civil (CPC) está marcada para a tarde de nesta terça-feira (5), líderes acreditam que o plenário não conseguirá avaliar toda a matéria. Desde a semana passada, as lideranças partidárias na […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Apesar de o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ter informado que a votação do projeto de lei do novo Código de Processo Civil (CPC) está marcada para a tarde de nesta terça-feira (5), líderes acreditam que o plenário não conseguirá avaliar toda a matéria.
Desde a semana passada, as lideranças partidárias na Câmara decidiram votar o texto por blocos. Para os parlamentares, será difícil avançar além dos 300 primeiros artigos da proposta que trata de temas variados, como mecanismos para acelerar a tramitação de processos na Justiça até as condições para pagamento de pensão alimentícia.
“Vamos começar a discussão e votação, mas ninguém acredita que vá ser uma votação rápida, simples. Pelo que a gente houve na reunião do Colégio de Líderes, temos um conjunto de parlamentares que vem participando ativamente desse debate. É natural que eles liderem debate, mas é natural que outros que não estão tão por dentro também façam ponderações”, disse líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Chinaglia foi um dos parlamentares a adiantar que não acredita que a votação seja concluída hoje.
Além de extenso, o texto trata de pontos polêmicos. Deputadas que integram a bancada feminina anteciparam que pretendem se posicionar contra item da proposta apresentada pelo relator da matéria, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que trata do pagamento da pensão alimentícia. Na semana passada, uma alteração pedida pela bancada sobre o mesmo tópico fez com que a votação fosse remarcada.
O relator sinalizou que alteraria o trecho do texto, retirando a possibilidade de prisão em regime semiaberto em casos de não pagamento da pensão. Mas, em seguida, Teixeira recuou e manteve a flexibilização da pena.
“A bancada é radicalmente contrária à ampliação de três para dez dias, como a proposta do relator se encontra, para que possa ser paga a pensão e é radicalmente contra as diferentes formas de flexibilização da prisão”, disse a coordenadora da bancada, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).
Segundo a parlamentar, a alteração representa uma ameaça às crianças. “Não vamos admitir. Faremos apelo aos líderes, vamos nos encontrar com o relator para tentar manter o que é hoje, que é um ganho”, explicou. Pelas regras atuais, quem não pagar a pensão pode ser preso por um a quatro anos e ainda é punido com multa de um a dez salários mínimos.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
- VÍDEO: Menino fica ‘preso’ em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
- VÍDEO: Honda Civic invade calçada e bate em poste na Avenida Bandeirantes
- Ação contra roubo de cargas prende um no Jardim Aeroporto em Campo Grande
Últimas Notícias
Mariana Rios expõe diagnóstico de doença rara: “Zumbido sem fim”
No The Noite, Mariana Rios revelou que foi diagnosticada com uma doença raríssima que a deixou com sequelas; entenda a situação
Em semana da segurança, Câmara aprova novo tipo de prisão em flagrante
Texto segue para análise do Senado
Vereadores aprovam reforma administrativa de Adriane Lopes que vai ‘enxugar’ contas da Prefeitura em 30%
A proposta foi reformulada para a criação de três secretarias executivas
‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
Bar foi alvo de denúncia há 4 meses e dono foi intimado para ir à delegacia
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.