Depois de 5 anos e R$ 3 milhões, governo entrega setor de Hemodiálise do Hospital Regional

O novo setor de Hemodiálise e Diálise Peritoneal do Hospital Regional foi entregue nesta segunda-feira (27) pelo governador André Puccinelli (PMDB). As obras de reforma e ampliação do local fazem parte do Plano Diretor de Obras da instituição, que foi lançado em 2008. Durante cinco anos, tempo de execução do projeto, a obra consumiu R$ 3 milhões de recursos estaduais.

Já a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Figueiredo Dobashi, ressaltou que esse aumento de número de vagas é importante não só para Campo Grande, como para o Estado. Ela afirma que, por mais que macrorregiões, como as cidades de Dourados, Corumbá e Três Lagoas, disponibilizem hemodiálise, o atendimento recai sobre a capital.

No entanto, por mais que a intenção do Estado seja em investir em macrorregiões, o diretor-presidente do Hospital Regional, Ronaldo Queiroz, lembra que a maior parte do atendimento ao renal crônico em Mato Grosso do Sul é privatizada.

“Podemos dizer que um volume de 90% do atendimento no Estado é privado. Agora, estamos oferecendo esse grande número de vagas aqui no hospital e vamos pedir para podermos atender novos pacientes porque o SUS deve prestar esse atendimento”, comenta.

UTI

Com a reforma do setor de hemodiálise, além de a capacidade de atendimento no Hospital Regional passar a ser de 155 pacientes por mês – 120 são de hemodiálise e 35 de diálise peritoneal –, as UTIs Adulto (Unidades de Terapia Intensivas) passam a ser destinadas para seu devido fim.

Há dois anos, quando quatro células da UTI, com 10 leitos cada, foram entregues para o hospital, duas foram usadas para abrigar os pacientes renais, da hemodiálise. No entanto, mesmo com o remanejamento dos pacientes, não se sabe quando o atendimento será disponibilizado.

“As UTIs já estão com todos os equipamentos, já chamamos 52 técnicos de enfermagens e já temos os médicos. Agora, estamos só esperando eles tomarem posso para começar o atendimento. Não da para a gente falar um prazo porque cada um toma posse no seu tempo”, explica Dobashi.

A secretária ainda diz que apenas duas células, ou seja, 20 leitos, estão em pleno funcionamento. “Tem duas funcionando, nós vamos abrir a terceira agora [com inaguração da hemodiálise] e a quarta no final do ano”.

O diretor-presidente do Hospital Regional acredita que o pleno funcionamento das UTIs ocorra até dezembro de 2013.