Delcídio se reúne em Brasília para apresentar aliança complicada para Dilma e Lula
O senador Delcídio do Amaral (PT) divulgou na manhã deste sábado (30), por meio de uma rede social, que cumpre agenda em Brasília, onde se reúne para discutir alianças rumo a eleição de 2014. A reunião deve contar com a presença das duas maiores lideranças do PT no País, presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente […]
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O senador Delcídio do Amaral (PT) divulgou na manhã deste sábado (30), por meio de uma rede social, que cumpre agenda em Brasília, onde se reúne para discutir alianças rumo a eleição de 2014. A reunião deve contar com a presença das duas maiores lideranças do PT no País, presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No encontro Delcídio terá a difícil missão de informar a Dilma que em Mato Grosso do Sul a aliança não terá bons frutos, pelo menos no que diz respeito ao interesse dela. No Estado o PT caminha para uma aliança com PPS, DEM e PSDB, adversários da presidenta no caminho rumo à reeleição.
A situação é ainda mais complicada se levar em conta que a aliança ainda pode eleger Reinaldo Azambuja (PSDB) como senador, aumentando o número de oposicionistas a Dilma em Brasília. Apesar das dificuldades, a aliança já é costurada dentro do PT há vários meses, quando o próprio Delcídio informou os caminhos do partido em Mato Grosso do Sul.
A aliança do PT com Azambuja ganhou ainda mais força com a visita de Lula a Campo Grande neste mês. Na ocasião, o ex-presidente convenceu Zeca do PT a aceitar, avisando que seria pior se Delcídio ficasse isolado na briga pelo governo. Zeca decidiu apoiar por concluir que o PT tem como principal objetivo derrotar a administração de André Puccinelli em Mato Grosso do Sul.
A dificuldade da aliança de Delcídio ganhou destaque na imprensa nacional. O Jornal Correio Braziliense destacou a situação complicada de Delcídio, mas lembrou que Lula e o próprio presidente do PT, Rui Falcão, já estão cientes. Segundo o jornal, Rui Falcão avisou o senador que teria problemas no PT e Delcídio teria rebatido, informando que os problemas na sigla começaram quando presidiu a CPI dos Correios, em 2005.
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