Crefito flagra exercício ilegal da profissão no Interior de MS

Na monitoramento de irregularidades, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de Mato Grosso do Sul (CREFITO 13) encontrou casos de exercício irregular da profissão no sul do Estado. Laguna Carapã, Ponta Porã e Amambai são as cidades do interior que o Departamento de Fiscalização (DEFIS) flagrou as denúncias em dezembro de 2013. “Os […]

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Na monitoramento de irregularidades, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de Mato Grosso do Sul (CREFITO 13) encontrou casos de exercício irregular da profissão no sul do Estado. Laguna Carapã, Ponta Porã e Amambai são as cidades do interior que o Departamento de Fiscalização (DEFIS) flagrou as denúncias em dezembro de 2013.

“Os fisioterapeutas são passíveis de uma abertura de processor ético e disciplinar. Nosso departamento jurídico analisará a conveniência de denunciar por exercício ilegal da profissão as pessoas que praticaram ato privativo delegado”, afirmou a agente fiscal Sarah Elisa Zizemer.

Em Laguna Carapã o caso foi parar na delegacia, enquanto nos demais municípios gerou processos éticos. Na fiscalização o órgão verificou profissionais que delegavam funções primitivas (atribuir a outro suas obrigações sem que a pessoa esteja preparada para isso).

As irregularidades foram detectadas na última viagem de fiscalização do ano, realizada entre os dias 2 e 6 de dezembro. CREFITO 13 esteve ainda em Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Tacurú, Japorã e Vicentina. Ao todo foram realizadas 28 visitar, aplicados 96 autos de infração e dois ofícios de notificação.

Laguna Carapã

O flagrante de Laguna Carapã é considerado o mais grave entre os detectados pelo DEFIS. Em uma clínica, foi localizado o cartão profissional de um homem que se intitulava fisioterapeuta e portava um número fictício de registro no Crefito 13. A proprietária do estabelecimento ligou para o “fisioterapeuta” convocando-o.

Ao ser questionado sobre suas atividades na empresa, ele afirmou ter se formado na Unigran de Dourados em 2011 e que atendia como fisioterapeuta no local. Ocorre que, no cadastro nacional de profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, seus dados não foram encontrados. “Solicitamos então a apresentação de sua cédula de identidade profissional para a comprovação de sua inscrição no Conselho. Ele informou que a documentação estava na casa de sua mãe e que ele iria buscar”, afirmou Marcio Maruyama, coordenador do DEFIS.

Ao retornar à clínica, o “fisioterapeuta” afirmou que sua documentação profissional e diploma estavam em uma pasta não encontrada. Como não foram apresentados documentos comprobatórios a equipe do DEFIS solicitou que ele, junto a um policial e uma tabeliã, se dirigisse a Delegacia de Polícia de Laguna Carapã com a finalidade de oficializar a denúncia de exercício ilegal da profissão.

A Unigran informou que o rapaz havia sido acadêmico do curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Grande Dourados, porém não concluiu o curso.

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