Com 5 indicações ao Oscar, ‘A Hora Mais Escura’ estreia nesta sexta
Indicado a cinco categorias do Oscar, incluindo Melhor Filme, A Hora Mais Escura estreia nesta sexta-feira (15) para resumir em duas horas e meia, os 10 anos da caçada que culminou na execução do terrorista Osama Bin Laden por uma tropa de elite da marinha americana, em maio de 2011. O elenco tem nomes como […]
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Indicado a cinco categorias do Oscar, incluindo Melhor Filme, A Hora Mais Escura estreia nesta sexta-feira (15) para resumir em duas horas e meia, os 10 anos da caçada que culminou na execução do terrorista Osama Bin Laden por uma tropa de elite da marinha americana, em maio de 2011. O elenco tem nomes como Jessica Chastain, de Os Infratores (2012) e A Árvore da Vida (2011); Jason Clarke, de Os Infratores (2012) e Inimigos Públicos (2009); e Joel Edgerton, de Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith (2005).
No longa, dirigido por Kathryn Bigelow – que ganhou o Oscar de Melhor Direção por Guerra ao Terror (2009) -, a conexão com o espectador é estabelecida ainda na primeira cena, que por mais incrível que pareça não se passa de uma tela toda preta com vozes e diálogos ao fundo. Mesmo sem impacto visual, a opção da diretora parece certeira para não criar um clima melodramático demais e, ao invés disso, captar o público para a história que ela quer que eles acompanhem durante aquele tempo: a caçada a Osama. Até porque, ouvir as últimas palavras das pessoas que morreram no ataques ao World Trade Center, ao Pentágono, e na queda do vôo 93 da United Airlines, nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, já soa emocionante o suficiente.
Em mais uma parceria com o jornalista e roteirista Mark Boal, Bigelow tenta a missão de reconstituir a perseguição ao terrorista Bin Laden, que seria um dos principais mandantes dos atentado, embasada em fatos reais, segundo o filme anuncia.
Uma das grandes questões deste lançamento é uma suposta apologia à tortura e, para quem assistir ao longa, talvez isso deva ser pensado sob a seguinte ótica: o fato de mostrar a tortura usada para se chegar ao terrorista é uma apologia? Fica ao telespectador decidir, mas sobre isso a própria diretora resolveu comentar que, como decidiu se basear em fatos reais, teve que relatar a parte em que a equipe de busca acredita que não chegaria à captura sem a tortura e de contar a história de personagens que defendem a prática com todas as letras.
Enquanto para ela é realidade, críticos apontam que a intenção é dizer como o exército norte-americano deve tratar os acusados de terrorismo. A despeito disso, a produção se preocupa em mostrar a mudança de conduta juntamente com a mudança da presidência norte-americana. Se a tortura foi uma das marcas do governo de George W. Bush, isso mudou com a chegada de Obama, mesmo que para o desgosto de algumas pessoas dentro da CIA.
Mas o filme expõe fatos contraditórios quando a protagonista chega ao Oriente Médio, onde acaba fazendo parte de um interrogatório que envolve tortura. O fato de que essa cena venha logo depois do prólogo com a tela escura, tem algo a dizer sobre procedimentos dos EUA fora de seu próprio país, que talvez não sejam muito diferentes dos terroristas.
Ao mesmo tempo, deixa-se claro que a tortura não garante que as informações obtidas sejam confiáveis – embora, a rigor, a morte de Bin Laden possa ser considerada também uma consequência da tortura, embora não só dela.
Não que o filme tome alguma posição explícita, mas expõe estes fatos contraditórios. E, já que o tema da tortura foi exposto em reportagens e livros, omiti-la seria um ato de covardia do filme.
No centro da história está a agente da CIA Maya, vivida por Jessica Chastain. Ela é enviada ao Paquistão e por anos persegue pistas sobre o desaparecimento de Bin Laden. A atriz, que esteve em A Árvore da Vida (2011), é um dos grandes porntos fortes do filme. Mostrada com muita força, a personagem conduz o enredo e o telespectador e carrega o longa nas costas.
À parte disso, não dá para pedir que o final da trama seja surpreendente, tanto porque já se conhece o fim da história quanto porque também já se sabe quem está relatando. Além disso, os detalhes reais são ainda hoje cercados de mistérios.
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