Campo-grandense que emagreceu 20 quilos conta como venceu a obesidade pedalando

Ela chegou a pesar quase 90 quilos. Com o peso, veio a pressão alta, o hipotireoidismo e diversas outras doenças associadas à obesidade. Com o susto da balança e das enfermidades, Cleo Ramos, 46 anos, administradora, decidiu que precisava mudar, que a vida que estava levando não servia mais. “Vi que não dava mais. Estava […]

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Ela chegou a pesar quase 90 quilos. Com o peso, veio a pressão alta, o hipotireoidismo e diversas outras doenças associadas à obesidade. Com o susto da balança e das enfermidades, Cleo Ramos, 46 anos, administradora, decidiu que precisava mudar, que a vida que estava levando não servia mais.

“Vi que não dava mais. Estava caminhando para a obesidade mórbida. Cansava-me por qualquer coisa. Passei a ter propensão à pressão alta. Sem dizer que quando você é gordo, vira ponto de referência: ah… aquela gorda”, fala.

Cleo então mudou a alimentação e começou a pedalar. De início, revela que pedalava sozinha porque não aguentava seguir o ritmo de quem já se exercitava há algum tempo. Foi perdendo peso, ganhando força e confiança. “No começo era muito, muito difícil. Eu pedalava e cansava. O coração parecia que ia sair pelo peito. Mas fui pedalando aos poucos e quando vi já dava conta, entrei no grupo de pedalada”, conta.

Desde então, o que era para entrar em forma virou paixão. E Cleo não consegue mais parar de pedalar. Há dois anos e meio pedalando, ela diz, orgulhosa, que baixou do manequim 54 ao 40. Até usou uma época 36, porém os músculos adquiridos na pedalada fizeram o manequim estabilizar no 40.

Sobre a mudança de vida, é enfática: você me pergunta o que mudou? Eu nasci de novo. Hoje, não tomo mais remédios. Não tenho pressão alta. Não tenho mais problema nenhum. Sou outra pessoa. A pedalada me fez renascer.

Para manter o pique e a forma, a dieta acompanhou a mudança. Arroz, bolos, pães, pizza saíram do cardápio, entraram muita salada e proteínas. Ela fala que não é radical, que quando vai a alguma festa ou evento, até come, para não ser deselegante. Mas, na rotina, nem pensar. “No dia a dia cortei. Só quando é preciso, mesmo”, diz.

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