Ativistas pró-Tibet escalam prédio da ONU em Genebra para protestar contra China
Ativistas em protesto contra o domínio chinês sobre o Tibet foram detidos após escalar um andaime na fachada do prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra e estender uma faixa, nesta terça-feira, antes de uma sessão que examinará a situação dos direitos humanos na China. Manifestantes do grupo Estudantes por um Tibet Livre […]
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Ativistas em protesto contra o domínio chinês sobre o Tibet foram detidos após escalar um andaime na fachada do prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra e estender uma faixa, nesta terça-feira, antes de uma sessão que examinará a situação dos direitos humanos na China.
Manifestantes do grupo Estudantes por um Tibet Livre escalaram o Palais des Nations, que está sendo renovado, e abriram uma faixa branca com uma mensagem em inglês em que se lia: “A China infringe direitos humanos no Tibet – ONU defenda o Tibet”.
O grupo pediu aos membros da ONU para impedir a eleição da China para o Conselho de Direitos Humanos, em novembro.
Os ativistas disseram em comunicado que os dinamarqueses Laerke Arvedsen e Luna Pedersen e os britânicos Chris Brocklehurst e Phil Kirk foram presos e continuam detidos. Um quinto ativista, Cheme Nelung, um suíço-tibetano membro da Associação da Juventude Tibetana na Europa, não foi pego, informou o grupo.
O porta-voz Pema Yoko depois esclareceu que os ativistas foram detidos por seguranças da ONU e não pela polícia suíça.
A porta-voz da ONU Corinne Momal-Vanian disse: “Nossa segurança nesse momento realiza entrevistas com os ativistas para averiguar as circunstâncias do incidente. Eles não prendem indivíduos, mas podem depois decidir se os liberam ou os encaminham para as autoridades do país-sede.”
Em Pequim, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Hua Chunying disse em resposta ao incidente e à sessão: “Nós estamos dispostos a trabalhar com outras partes dentro do espírito da igualdade e respeito mútuo para conduzir o diálogo sobre os direitos humanos e cooperar em avançar na situação dos direitos humanos na China. Mas nos opomos com firmeza a esse tipo de criticismo enviesado e malicioso.”
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