Argentina: primeiros resultados das eleições dão ampla vitória à Frente Renovadora

Os primeiros resultados das eleições legislativas argentinas, realizadas nesse domingo (27), dão ampla vitória à Frente Renovadora (uma dissidência do partido governista) na província de Buenos Aires – o maior dos 24 distritos eleitorais do país, com quase 40% dos 30,6 milhoes de eleitores. O candidato a deputado federal Sergio Massa, que foi chefe de […]

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Os primeiros resultados das eleições legislativas argentinas, realizadas nesse domingo (27), dão ampla vitória à Frente Renovadora (uma dissidência do partido governista) na província de Buenos Aires – o maior dos 24 distritos eleitorais do país, com quase 40% dos 30,6 milhoes de eleitores. O candidato a deputado federal Sergio Massa, que foi chefe de gabinete da presidenta Cristina Kirchner antes de passar para a oposição, obteve 42,38% dos votos. Martin Insaurralde, candidato da Frente para a Vitória (do governo), ficou em segundo lugar, com 29,23% dos votos.

A província de Buenos Aires não está entre os oito distritos eleitorais que renovam suas bancadas no Senado. Com essa vitória, Massa consolida a posição como candidato oposicionista às eleições presidenciais de 2015. Apesar de Insaurralde não estar entre os presidenciáveis, ele é o candidato do governador de Buenos Aires, Daniel Scioli, que já anunciou a intenção de disputar a sucessão da presidenta Cristina Kirchner.

Na capital, Buenos Aires, o grande vitorioso foi o PRO – partido do empresário e chefe de governo da cidade, Mauricio Macri, que também é considerado presidenciável. Os candidatos dele ao Senado, Gabriela Michetti, e à Câmara dos Deputados, Sergio Bergman, obtiveram, respectivamente, 38,35% e 34,15% dos votos. Os militantes do partido vestiam uma camiseta amarela com a frase: Macri 2015.

Em relação às eleições presidenciais de 2011, quando Cristina Kirchner foi reeleita com 54% dos votos, o governo sofreu grandes perdas – mas ainda assim continua sendo a primeira minoria no Congresso. O que está em jogo agora é definir as alianças políticas que serão formadas para disputar as eleições presidenciais de 2015. Pela Constituição, Cristina Kirchner não tem direito a um terceiro mandato.

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