Para o governador André Puccinelli, que tem acompanhado de perto o processo de entrega à iniciativa privada por meio de leilão do trecho BR-163 que corta Mato Grosso do Sul, o valor da tarifa de pedágio pode ficar bem abaixo do teto de R$ 9,27 por quilômetro de rodovia. “Eu esperou uma redução de mais de 50% do valor máximo do pedágio”, afirmou, nesta terça-feira (17). Ele assina, na Assembleia Legislativa, a liberação de recursos das emendas parlamentares do ano de 2013 para a assistência social e educação.
O leilão para a concessão à iniciativa privada do trecho da BR-163 que corta Mato Grosso do Sul acontece nesta terça-feira (17), com seis grupos na disputa: a Companhia de Participações em Concessões (CCR), Queiroz Galvão, Invepar, Odebrecht e a Triunfo Participações, além de um consórcio liderado pela Ecorodovias.
Vencerá o leilão a proposta que oferecer a menor tarifa de pedágio, respeitando o teto de R$ 9,27 por quilômetro de rodovia. Será o quarto leilão de rodovias do Programa de Investimentos em Logística (PIL) do governo federal.
A licitação ocorrerá na sede da BM&F Bovespa, em São Paulo. O consórcio ganhador irá administrar os 847,2 quilômetros da rodovia durante 30 anos, devendo investir em serviços de recuperação, manutenção, conservação e duplicação.
O segmento começa na divisa com o estado de Mato Grosso e termina na divisa com o Paraná, cortando 20 municípios de Mato Grosso do Sul. A previsão é que sejam instaladas nove praças de pedágio.
Puccinelli já havia declarado ter se reunido com a Odebrecht para estimular a empresa a entrar no consórcio para participar do leilão. Antes da confirmação da presença dos consórcios no leilão, era cogitado o fracasso na tentativa de transferir a BR-163 para a iniciativa privada.
