A manhã desta quinta-feira (15), foi marcada por uma série de inaugurações das salas de telecentros localizadas nos bairros Zé Pereira, Vila Popular e conjunto residencial Coophatrabalho, de um total de 26 espalhados em várias regiões da Capital.

Durante o discurso na Incubadora do bairro Zé Pereira, o vice-prefeito Edil Afonso Albuquerque destacou o desenvolvimento crescente da cidade e a chegada da primeira indústria produtora de computadores e tablets, a Uninter Informática, em fase de instalação no Polo Empresarial Oeste, como exemplo de que as empresas necessitam cada vez mais de mão de obra qualificada e mercado consumidor.

“Com o funcionamento dos telecentros, a população dos bairros beneficiados poderá participar de cursos profissionalizantes, fazer pesquisas escolares ou mesmo pagar contas pessoais via internet. Isto é imprescindível nos dias atuais, estar conectado com o universo virtual e se preparar para o mercado de trabalho, cada vez mais exigente”, argumentou Edil.

A artesã Raquel Marisa das Neves, moradora no bairro disse estar ansiosa para freqüentar o local. “Eu já participei de curso de capacitação aqui na Incubadora e tenho interesse de me qualificar na área de informática, sem contar que não tenho computador em casa. É uma oportunidade muito boa esta oferecida pela Prefeitura”, considerou.

A diretora-presidente da Fundação Social do Trabalho (Funsat), Luiza Ribeiro ressaltou a importância da fundação na parceria com a Sedesc e com governo federal, que irá oferecer a capacitação profissional aos moradores interessados com certificação, com primeira turma já fechada para iniciar aulas no mês de abril.

“As inscrições para cursos podem ser feitas nos locais onde funcionam os telecentros e serão ministradas pelos técnicos da Funsat, com certificação ao final da capacitação”, revelou a titular da pasta.

O presidente da Associação de Moradores do conjunto residencial Coophatrabalho, Alfredo Holanda Neto, acredita que este é um dos melhores resultados que o bairro conquistou no último ano, já que foi escolhido entre 500 existentes na cidade, além de beneficiar moradores vizinhos.

“Percorri a região e identifiquei que o público dos telecentros é de adolescentes e jovens que estão estudando, além das donas de casas que nunca utilizaram o computador e estão ansiosas para ter acesso ao mundo virtual” comentou o líder comunitário.

O estudante William Tarifa Cruz, de 15, anos mora no bairro Santo Antonio, mas treina capoeira na associação da Coophatrabalho durante a semana e ficou animado para utilizar o computador. “Com certeza irei utilizar, já que passo muito tempo aqui e poderei acessar a internet para auxiliar nos trabalhos escolares”, revelou.