Pular para o conteúdo
Geral

Silvicultura traz benefícios ambientais e econômicos para Mato Grosso do Sul

Há 10 anos, a área plantada em floresta era de 90 mil hectares em Mato Grosso do Sul. Em 2012, o plantio deve alcançar 500 mil hectares. Somente com eucaliptos, o Estado ocupa o 4º lugar em plantio no Brasil. A meta até 2020 é chegar a 1 milhão de hectares e com isso o […]
Arquivo -

Há 10 anos, a área plantada em floresta era de 90 mil hectares em Mato Grosso do Sul. Em 2012, o plantio deve alcançar 500 mil hectares. Somente com eucaliptos, o Estado ocupa o 4º lugar em plantio no . A meta até 2020 é chegar a 1 milhão de hectares e com isso o Estado deve alcançar o segundo lugar no país em área plantada com silvicultura. Na data em que se comemora o Dia da Árvore (21 de setembro), o Estado pode comemorar tendo a silvicultura despontando como uma atividade que traz benefícios ambientais e econômicos.

“O produtor rural tem consciência ambiental e entende que o lucro de seu negócio está atrelado à sustentabilidade. O dinheiro dá sim em árvore e para crescer não precisa desmatar”, analisa o presidente da Comissão de Silvicultura e Agrosilvicultura da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ademar Silva Junior. Para o consultor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado (SENAR/MS), Clovis Tolentino, Mato Grosso do Sul é exemplo servindo de modelo de preservação e aumento de área plantada, principalmente em seringueiras. “A helveicultura desponta como uma nova frente econômica e ainda agrega na conservação e ampliação da área verde”, complementa Clóvis. O Estado deve chegar, até o final de 2012, com 17,5 mil hectares em seringueiras, com aumento de 5,5 mil hectares somente nesse ano.

De acordo com a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul – FAMASUL, a silvicultura tem trazido rendimentos econômicos para o Estado. Somente no primeiro semestre de 2012, os produtos florestais geraram um volume de 5 milhões de toneladas, com rendimento de US$ 251 milhões, um aumento de 9% sobre os US$ 230 milhões comercializados no mesmo período de 2011. Os principais compradores do produto sul-mato-grossense são os Países Baixos e a Itália.

As florestas são alternativas ainda para melhorar a pecuária. “A integração floresta-pecuária tem crescido justamente pelos benefícios econômicos, ambientais e sociais. As árvores são atenuantes de extremos climáticos, apresentando uma redução de oito graus nas horas mais quentes do dia e um aumento de até seis graus no dias mais frios do ano, mantendo o conforto térmico animal, evitando o desgaste energético com aquecimento e refrigeração corporal e melhorando, com isso a qualidade da carne”, defende o biólogo e pesquisador da Fundação MS, Alex Melotto.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Relatora suspeita de déficit alegado pelo Consórcio Guaicurus e CPI pode pedir auditoria

Familiares fazem vaquinha para sepultamento de avô e neto executados na Moreninhas

Samir Xaud é eleito presidente da CBF

br-163 rodovia trânsito tráfego

VÍDEO: Carga de carreta pega fogo novamente e deixa tráfego lento na BR-163 em MS

Notícias mais lidas agora

MP acusa Imasul de ‘fechar os olhos’ para instalação de indústria sem licença em MS

nasa park

Nasa Park: Justiça nega recurso e mantém indenização à família que perdeu tudo

Passada seca histórica, Pantanal revive com água e caminha para cheia

Ainda dá tempo: inscrições para concurso da UFMS se encerram neste domingo

Últimas Notícias

Polícia

12º feminicídio em MS: mulher morre após ser agredida por quatro dias

Graciane de Sousa Silva, de 40 anos, ficou internada por quatro dias, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu, neste domingo (25)

Cotidiano

Jiboia para o trânsito em travessia tranquila no Jardim Aeroporto: ‘primeira vez’

Morador parou o carro para sinalizar outros condutores e garantir a travessia segura da jiboia

Mundo

Papa Leão toma posse da Cátedra do Bispo de Roma

Evento oficializa a missão do pontífice como bispo da capital italiana

MidiaMAIS

Cerimônia dará boas-vindas a princesa do Japão em Campo Grande durante visita em junho

Agenda prevê extenso roteiro de viagem por oito cidades em dez dias