Recuperação de lago assoreado no Rádio Clube na Capital custará em torno de R$ 500 mil
A diretoria do Rádio Clube convidou a imprensa na manhã dessa sexta-feira (23) para o lançamento das obras de recuperação do lago assoreado e degradado que existe dentro das dependências do clube e que recebe as águas do córrego Bandeira próximo a sua nascente. O presidente do clube, Omar Ayube disse que será feita uma […]
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A diretoria do Rádio Clube convidou a imprensa na manhã dessa sexta-feira (23) para o lançamento das obras de recuperação do lago assoreado e degradado que existe dentro das dependências do clube e que recebe as águas do córrego Bandeira próximo a sua nascente.
O presidente do clube, Omar Ayube disse que será feita uma parceria com uma empresa que fará os reparos num custo aproximado de R$ 500 mil. Toda a revitalização do local que se inicia com a retirada do lixo será em um período de 90 dias.
Ayube acredita que o problema do assoreamento se deve a conclusão do prolongamento da avenida Bom Pastor que corta o córrego que passa canalizado sob a via e estaria entupindo com sedimentos.
De acordo com o representante do Fórum Estadual de Meio Ambiente, Eduardo Romero a intervenção urbana e construções de habitações nos últimos anos no entorno do córrego causam a impermeabilidade no solo. Com isso a água da chuva que carregam sedimentos também formam assoreamento no terreno. “Um projeto de revitalização para recuperar esse cartão postal é fundamental, diz”.
Os vereadores Mário Cesar (PMDB) e Alex do PT também compareceram. Alex e Romero acreditam que uma solução definitiva seria a construção de barragens na região.
“Aqueles quiosques próximo ao lago ficavam lotados”, disse o gerente do clube, Carlos Leite. “Eu cheguei a andar de caiaque aí”, disse o presidente.
O lago assoreado, feito através de uma represa em 1978 que chegou a ter 3 mil metros quadrados de extensão, hoje tem mil. O clube de 86 anos que conta com aproximadamente 2 mil associados tem 13, 8 hectares.
Próximo dali, na beira da avenida Spipe Calarge ao lado do lago, na continuação do curso do córrego existe outro problema ainda mais grave que é o da erosão onde havia o trilho do trem que passava dentro de Campo Grande. O local que virou uma espécie de “lixão” em 2011 foi cercado e aterrado.
Para reparar a voçoroca, a prefeitura aguarda a liberação de recursos de R$ 2 milhões da Caixa Econômica Federal, dentro do projeto Plano Diretor de Drenagem.
No local a administração municipal programa a construção de galerias e rede de drenagem a partir da Spipe Calarge (Vila Carlota), descendo pela Progresso, Jardim Paulista, Jardim América, área de impacto do Córrego Cabaça, passando no Parque de Exposição e entrando no Jockey Clube e Marcos Roberto, cortados pelos córregos Cabaça e Areias.
Toda água pluvial de forma mais regulada, com menor velocidade, será despejada no Anhanduizinho, na altura da Rua Ouro Negro, diz a prefeitura. “Esta obra acaba com os problemas de alagamento no Jockey, como o da rua das Hortências no Jockey Clube e no Marcos Roberto”, argumenta o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antonio De Marco.
Nos últimos sete anos, a Prefeitura investiu R$ 202 milhões em obras de combate às enchentes. Deste total, R$ 142 milhões foram aplicados em obras antienchentes, R$ 25 milhões em obras de saneamento e R$ 35 milhões em ações emergenciais.
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