PV de Campo Grande adere à campanha “Veta Dilma” sobre Código Florestal

Com o objetivo de pressionar a presidente Dilma Rousseff (PT) para que a petista vete artigos do Código Florestal introduzidos pela bancada ruralista e aprovados na Câmara dos Deputados, o PV de Campo Grande aderiu à campanha “Veta Dilma”. A mobilização foi lançada nacionalmente na última semana pelo Partido Verde.Em Campo Grande, a campanha será […]

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Com o objetivo de pressionar a presidente Dilma Rousseff (PT) para que a petista vete artigos do Código Florestal introduzidos pela bancada ruralista e aprovados na Câmara dos Deputados, o PV de Campo Grande aderiu à campanha “Veta Dilma”. A mobilização foi lançada nacionalmente na última semana pelo Partido Verde.

Em Campo Grande, a campanha será coordenada pelo vereador Marcelo Bluma, presidente regional do PV. “Vamos unir esforços para que a presidente vete o novo Código”, detalhou o parlamentar, único representante da legenda na Câmara de Vereadores da Capital.

Segundo o dirigente, o partido pretende mobilizar todos os filiados em Mato Grosso do Sul e simpatizantes da causa para reivindicar o veto da presidente. A principal queixa dos militantes refere-se à autorização de atividades agrícolas em APPs (Áreas de Preservação Permanentes) e a anistia a desmatadores, além da autorização dos estados definirem sua política ambiental.

Em Mato Grosso do Sul, o coro pelo veto da presidente tem o reforço do deputado estadual Pedro Kemp (PT). Líder do PT na Assembleia Legislativa, o parlamentar afirmou que o Código representa um retrocesso para o país. O petista também se mostrou confiante no veto de Dilma em parte do texto.

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse na última semana que os trechos do texto que forem interpretados como anistia deverão ser vetados por Dilma. “Qualquer questão que possa ser interpretada ou na prática signifique anistia, eu acredito que isso tem grandes chances de sofrer o veto”, afirmou.

A aprovação do novo Código Florestal Brasileiro na quarta-feira (25) foi interpretada como uma derrota do Governo na Câmara dos Deputados. A Casa rejeitou o texto aprovado pelo Senado, que era apoiado pelo Palácio do Planalto.

(Com Assessoria e Reuters)

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