O presidente regional do PT, Marcus Garcia, afastou a possibilidade de divergências internas terem motivado o cancelamento de quatro encontros municipais do partido em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o dirigente, as deliberações dos encontros em Maracaju, Novo Horizonte do Sul, Paranhos e Coronel Sapucaia foram invalidados devido à existência de irregularidades de “caráter formal”. “O PT não está em guerra”, assegurou.
Em Maracaju, Novo Horizonte do Sul e Paranhos, os diretórios municipais do PT decidiram abrir mão de candidatura própria para se aliar a partidos da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT). Já em Coronel Sapucaia, o PT local não apresentou nenhum pré-candidato e votou a favor de uma composição com o DEM.
As quatro deliberações foram vedadas pela comissão estadual do PT, que alegou a existência de erros estatutários durante a realização dos encontros. Diante do impasse, os diretórios municipais acionaram a executiva nacional da legenda. “Não existe divergência, não é uma disputa entre grupos, entre Zeca do PT e senador Delcídio”, minimizou.
Um quinto caso, no diretório municipal de Iguatemi, está sendo analisado pela executiva estadual e poderá chegar à comissão nacional caso o encontro também seja cancelado. “Na terça-feira que vem, durante reunião ordinária do PT, teremos uma posição”, adiantou.
Apesar dos recursos apresentados contra as decisões dos cinco diretórios, o presidente do PT avaliou como positivo o resultado dos encontros municipais da legenda no Estado. “Se você considerar que em apenas cinco dos 79 municípios houve disputas locais, isso é positivo para um partido do tamanho do PT”, concluiu.
