Na tarde desta quarta-feira (20), por volta das 17h50, a Polícia Militar realizava rondas no bairro Marambaia quando foi abordada por um cidadão que não se identificou dizendo que na rua João Trindade, no Jardim Universitário havia uma aglomeração de pessoas e veículos que entravam e saiam a todo o momento e que pessoas poderiam estar a segurança de entorpecentes.

Após isso foi acionada outra guarnição para monitorar o local com o apoio de um policial militar no qual se encontrava de folga e se prontificou a apoiar no monitoramento da residência, após alguns instantes um veículo estava se aproximando do local momento em que a polícia conseguiu interceptar vindo a abordá-lo antes da entrada ao portão.

Em contato com o condutor do veículo, o autor, de 41 anos disse que ele mora no local e que nada de estranho estaria acontecendo, diante do fato o PM pediu autorização para entrar a residência no intuito de verificar a informação que havia recebido horas antes.

No local a polícia efetuou buscas pelo quintal e nos fundos da residência existia uma pequena casa de madeira que ao ser indagado sobre o que havia no interior da residência o autor disse que não possuía a chave, o qual veio a chamar a atenção, momento em que foi visualizado por uma pequena fresta que havia uma grande quantidade de uma substância com aparência e odor semelhantes a maconha, em contato com a esposa, de 35 anos, que permitiu aos policiais fazerem uma busca no interior da casa onde foi encontrado uma arma de fogo da marca taurus, calibre 32 com a numeração legível em bom estado de conservação com 10 munições intactas.

A autora foi indagada sobre o entorpecente e disse saber que o esposo guardava a substância e a arma em sua residência a aproximadamente dois meses, o autor após ser questionado sobre onde adquiriu a substância disse ter comprado no Paraguai, e que posteriormente tentaria vender para alguém, após pesagem foi constatado 669,1kg de maconha em forma de tabletes enrolados em fitas adesivas dentro de sacos de nylon na cor azul.

Foi dada voz de prisão aos autores onde foram conduzidos e entregues ao 1º DP de Ponta Porã para as providências legais sem lesões corporais.