Pimentel diz que governo quer desonerar folha de pagamento de toda a indústria até 2014

O governo pretende chegar ao final de 2014 com a desoneração da folha de pagamento de todos os setores da indústria, disse hoje (4) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Ontem (3), foram anunciadas medidas de estímulo à indústria e, entre elas, a desoneração da folha de pagamento para 15 setores. […]

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O governo pretende chegar ao final de 2014 com a desoneração da folha de pagamento de todos os setores da indústria, disse hoje (4) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

Ontem (3), foram anunciadas medidas de estímulo à indústria e, entre elas, a desoneração da folha de pagamento para 15 setores. “Já tem comitês criados para observar o comportamento da arrecadação nesses setores e, seguramente, no próximo ano vamos estar anunciando mais desonerações da folha.

O nosso objetivo é chegar até o final do mandato com a folha de pagamento do setor industrial brasileiro inteiramente desonerado”, declarou Pimentel ao deixar a reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto. O ministro contestou as críticas de que no conjunto das medidas anunciadas parte é de ações antigas.

 “O que fizemos ontem foi consolidar em um anúncio único medidas novas e outras que já estão em andamento. As que estão em andamento dizem respeito ao câmbio, o resto é tudo coisa nova, e tem medidas importantíssimas, estruturais para a economia brasileira”, explicou. Pimentel rechaçou as análises de que os setores beneficiados com a desoneração são os que conseguiram maior proximidade com o governo para fazer as reivindicações.

“Não existe isso, esta é uma política geral. Estamos desonerando a folha de pagamentos da indústria como um todo. Tem que ser feito setor por setor, cautelosamente, para não provocar desequilíbrios na Previdência, mas nossas metas fiscais estão mantidas. Este é um governo que prima pela austeridade fiscal. Agora, está sendo feito, não entender isso é ter muita má-fé na análise”, disse.

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