Piloto que surtou durante voo é acusado formalmente nos EUA

Um piloto que teve de ser controlado pelos passageiros quando sofreu um surto em pleno voo, o que forçou uma aterrissagem de emergência no Texas (sul dos EUA), foi acusado formalmente nesta quarta-feira (28) por interferir no trabalho da tripulação, informou a Justiça. “O piloto Clayton Osbon, de 49 anos, é acusado de uma acusação […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Um piloto que teve de ser controlado pelos passageiros quando sofreu um surto em pleno voo, o que forçou uma aterrissagem de emergência no Texas (sul dos EUA), foi acusado formalmente nesta quarta-feira (28) por interferir no trabalho da tripulação, informou a Justiça.

“O piloto Clayton Osbon, de 49 anos, é acusado de uma acusação criminal federal por interferência no trabalho da tripulação de um avião”, anunciou a promotora do distrito norte do Texas, Sarah Saldaña, em um comunicado.

Caso seja considerado culpado, o piloto pode ser condenado a uma pena máxima de “20 anos de prisão e uma multa de US$ 250 mil”, completou o comunicado do Departamento de Justiça, no qual detalha que o FBI investiga o caso junto à companhia aérea JetBlue e autoridades da aviação.

Nesta terça-feira, Clayton Osbon, que estava no voo 191 da JetBlue de Nova York a Las Vegas (Nevada, oeste), perdeu o controle e saiu da cabine “gritando comentários sobre Jesus, 11 de setembro, Iraque, Irã e os terroristas”, reportou o comunicado.

O primeiro oficial da cabine segurou seu capitão e um dos passageiros –um piloto fora de serviço– o ajudou no restante do voo. Outros passageiros conseguiram reter o piloto desequilibrado na cozinha.

Depois que o avião aterrissou de emergência em Amarillo, no norte do Texas, Osbon foi internado em um hospital, onde foram realizadas avaliadas médicas e está sob custódia do FBI.

Além disso, Osbon “foi removido de todos seus bens e responsabilidades, à espera dos resultados da investigação”, disse à AFP um porta-voz da JebBlue.

O presidente de JetBlue, Dave Barger, citou a rápida resposta do primeiro oficial, que fechou a cabine ao piloto “surtado”, e felicitou o trabalho do piloto que ajudou na aterrissagem enquanto os passageiros continham Osbon no piso.

“Foi uma situação difícil”, disse Berger ao canal NBC. “Os passageiros e a tripulação fizeram um grande trabalho (…) a 10.000 km de altura”.

 

Conteúdos relacionados