Petróleo fecha em baixa em mercado preocupado com cúpula europeia

Os preços do petróleo fecharam em baixa esta segunda-feira em Nova York, em um mercado preocupado com as negociações sobre a dívida grega que não avançam e uma cúpula europeia que não dá conta de tranquilizá-lo. O barril de “light sweet crude” (WTI) para entrega em março recuou 78 centavos com relação ao fechamento da […]

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Os preços do petróleo fecharam em baixa esta segunda-feira em Nova York, em um mercado preocupado com as negociações sobre a dívida grega que não avançam e uma cúpula europeia que não dá conta de tranquilizá-lo.

O barril de “light sweet crude” (WTI) para entrega em março recuou 78 centavos com relação ao fechamento da sexta-feira, a 98,78 dólares, no New York Mercantile Exchange.

No fechamento, o barril do Brent do Mar do Norte para entrega em março fechou a 110,75 dólares no Intercontinental Exchange (ICE) de Londres, em baixa de 71 centavos com relação ao fechamento de sexta.

As cotações do ‘ouro negro’ estavam em baixa desde a abertura, acompanhando as bolsas, preocupadas com a crise da dívida na zona do euro, apesar de uma nova cúpula celebrada nesta segunda-feira, em Bruxelas.

“É um dia de baixa para o conjunto dos mercados e o mercado do petróleo não é uma exceção”, afirmou Matt Smith, da Summit Energy (Schneider Electric).

“Houve esforços retóricos no Irã para apaziguar as tensões, mas o mercado esteve concentrado hoje na Europa”, acrescentou.

“O fato de que os alemães tentem desempenhar um papel mais importante (no controle das finanças gregas) reforça a impressão de estancamento e foi isso que afetou as cotações hoje”, destacou.

Os dirigentes europeus iniciaram por volta das 14h30 GMT (12h30 de Brasília) uma reunião, em um clima tenso provocado pela polêmica sobre o grau de tutela orçamentária que o bloco deveria ter sobre a Grécia.

Atenas continua negociando com seus credores privados para tentar obter um perdão de parte de sua dívida. Paralelamente, a Alemanha se mostra reticente a aceitar entregar os recursos prometidos à Grécia sem um controle reforçado sobre as finanças de seu parceiro europeu.

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