A Agência Espacial Americana (Nasa) lamentou neste sábado a perda de Neil Armstrong, morto aos 82 anos de idade, que considerou um “verdadeiro herói americano”, além de um pilar da “próxima era da prospecção espacial” em que a agência entra agora. “Enquanto houver livros de história, Neil Armstrong estará neles, lembrado por dar o primeiro pequeno passo da humanidade em um mundo além do nosso”, disse o administrador da Nasa, Charles Bolden, em comunicado.

O chefe da agência espacial americana manifestou suas “mais profundas condolências” à família do primeiro homem a pisar na Lua, que morreu hoje por complicações de uma cirurgia cardiovascular a que foi submetido neste mês. “À medida que entramos na próxima era de exploração espacial, o fazemos apoiados em Neil Armstrong. Lamentamos a perda de um amigo, um companheiro astronauta e um verdadeiro herói americano”, declarou Bolden.

Além de ser um dos “melhores exploradores” dos EUA, Neil “se comportava com uma elegância e uma humildade que foram um exemplo para todos nós”, enalteceu. “Quando o presidente (americano, John F.) Kennedy desafiou o país a enviar um humano à Lua, Neil Armstrong aceitou sem pensar duas vezes”, lembrou Bolden.

O astronauta Michael Collins, que chegou à Lua junto com Armstrong na missão da Apollo 11 em 20 de julho de 1969, disse simplesmente que seu companheiro “era o melhor” e o que “perdem muito” sem ele.