Município de Figueirão comemora o 9º aniversário neste sábado

A cidade de Figueirão, distante 265 km da Capital, está prestes a comemorar nove anos de história. Com uma população estimada de 4.335 mil habitantes, 2497 eleitores, 640 alunos da Rede Estadual e Municipal de Ensino. Figueirão está entre as bacias dos rios Paraguai e do Rio Paraná. A programação de aniversário também está sendo […]

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A cidade de Figueirão, distante 265 km da Capital, está prestes a comemorar nove anos de história. Com uma população estimada de 4.335 mil habitantes, 2497 eleitores, 640 alunos da Rede Estadual e Municipal de Ensino.

Figueirão está entre as bacias dos rios Paraguai e do Rio Paraná. A programação de aniversário também está sendo marcada por shows musicais, como Trio Parada Dura e animação do baile fica por conta do grupo Chama Campeira. A festa terá encerramento no próximo dia 30 de setembro com cavalgada e churrasco. Conheça a história de Figueirão.

A partir de 1901 começou a ocupação territorial da área onde está localizado o Município de Figueirão, antes habitada pelos Caiapós. As famílias pioneiras que por aqui escolheram o lugar para morar são procedentes de Goiás e de Minas Gerais: Foram os Custódio, Rodovalho, Fernandes, Malaquias, Furtado, Amorim, Bercó, Geraldino, Felisbino, Santana e Albino.

Em agosto de 1935 chegou o casal Moysés Araújo Galvão e Leontina Geraldino Galvão, jovens recém casados em Coxim. Ele, Goiano de Porto Nacional, ela, sul-mato-grossense da Corrutela do Jaurú. Moysés veio lecionar, contratado pela família Albino. Em 1949 procurando solucionar algumas dificuldades principalmente referentes à educação, Moysés e Leontina iniciaram a fundação de Figueirão com a construção de um colégio Estadual que recebeu o nome de “Escola Rural Mixta de Figueirão”, inaugurado em 1950 pelo Prefeito de Camapuã Ernesto Solon Borges.

O primeiro morador foi Antônio de Sousa, o pedreiro que construiu o colégio e que no final de 1950, após o término da obra vendeu sua casa a Antônio Nunes Ferreira conhecido popularmente como (Boa Vida) que instalou nela a primeira casa comercial de Figueirão.

Aos 15 de setembro de 1952, o professor Demétrio Jorgetti Dicchoff iniciou o ano letivo com 38 alunos freqüentes. Com as atividades escolares Figueirão passou a ganhar aspectos de vila. As primeiras famílias ergueram seus ranchos, alguns estabelecimentos comerciais, destacamento de Polícia Militar e a Igreja de Nossa Senhora da Abadia, Santa que protegeu os primeiros habitantes figueirãoenses das ações revolucionárias da Coluna Prestes quando por aqui passou no dia 13 de junho de 1925 e voltou em 21 de outubro de 1926 onde estacionou suas tropas à margem esquerda do Córrego Figueirão, no Vau do Sebastião Carlos.

O Centro de Referência a Assistência Social (CRAS), foi denominado acordo com a Lei N° 0259/2012, DE 07 DE MARÇO DE 2012, Leontina Geraldino Galvão.

Na época, Leontina desempenhava um papel social, uma grande mãe que inspirava segurança e soluções aos que buscavam ajuda.

Seu lar era abrigo aos moradores que vinham tratar de saúde, assistir festas, tirar opinião com senhor Moysés e realizar comícios na época do arroz socado no pilão.

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