Quem passa pelo trecho da avenida Júlio de Castilhos entre os bairros Santo Antônio e Vila Alba na manhã deste sábado (21) enfrenta lentidão no trânsito, devido a várias interdições realizadas para o andamento das obras de revitalização da via, a mais importante da região oeste de Campo Grande.

Próximo ao cruzamento com a avenida Ernesto Geisel, que dá acesso à Praça do Papa e a bairros populosos como a Coophatrabalho e Santo Amaro, o fechamento da Júlio de Castilho jogou o tráfego para vias paralelas estreitas e causou reclamações dos motoristas.

“Totalmente sem planejamento. Deviam ter fechado mais atrás e desviado o fluxo para vias maiores. Só vi até agora uma agente de trânsito que está tão perdida quanto nós”, reclamou um motorista para a reportagem enquanto voltava de ré na rua estreita para dar passagem a um caminhão no sentido contrário.

As linhas de ônibus também passavam pelo trecho, tornando mais complicada a passagem.

A Agetran, responsável pelo ordenamento do trânsito em Campo Grande, informou que tem realizado reuniões semanais para discutir as melhores alternativas para o andamento das obras na avenida.

Nesta semana, segundo o diretor Carlos Gomes Guarini, a interdição está vigente apenas no cruzamento com a avenida Ricardo Franco e na Avenida Aero Clube. O fechamento no cruzamento com a Rua Nioaqui, uma quadra antes da avenida Presidente Vargas, segundo ele, deve ser uma situação isolada, não ligada às obras. “Vamos verificar essa situação imediatamente”, prometeu.

Rotas alternativas

A rotas alternativa sugerida para quem segue no sentido centro-bairro é seguir pela rua Silveira Martins, na Vila Alba, entrar na Via Morena, entrar na Avenida América, Rua Saldanha da Gama e em seguida seguir para os bairros adjacentes pela Rua Tietê.

Para quem segue dos bairros para o centro de Campo Grande, a opção é descer pela Julio de Castilho até a Avenida Tamandaré, pegar a avenida Madrid, na vila Alba, seguir até a Via Morena, e de lá pegar a avenida Duque de Caxias.

Transtornos previstos

Segundo a Prefeitura de Campo Grande, os transtornos já eram previstos. Antes de iniciar as obras, foram realizadas dez reuniões para explicar aos moradores e comerciantes os problemas que a revitalização ocasionaria.

Ainda segundo a Prefeitura, os moradores e os empresários foram alertados para a necessidade da obra e para os problemas que a intervenção está trazendo. “Nós sabíamos que uma intervenção dessas traz transtornos, mas depois quando a obra estiver pronta, tudo vai ficar muito melhor”, promete.