A mulher não corre risco de morte, mas será submetida a cirurgia devido o corte no pescoço

Kátia Lucinéia da Silva, 34 anos, ficou gravemente ferida após ter o pescoço cortado por linha de cerol quando retornava para casa de moto pela avenida Norte-Sul, na tarde de hoje. Ela foi encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande onde vai passar por cirurgia devido o corte profundo. De acordo com a equipe médica do Hospital Regional, onde ocorreu o atendimento emergencial, a mulher não corre risco de morte, mas seu quadro inspira cuidado.

O acidente aconteceu próximo ao Hospital Regional por volta das 16h15. Anderson Ferreira da Silva, 33 anos, mora em frente ao local onde a vítima se feriu e conta que ela gritou por socorro. “Ela tava perdendo muito sangue e sempre que gritava jorrava mais. Nós e uns motoristas fomos ajudar para estancar o sangramento”, disse.

Ao perceber que estava ferida, Kátia conseguiu parar a moto e tirar capacete e blusa para tentar estancar o sangramento, mas logo desmaiou. Duas equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e fizeram o transporte até a unidade hospitalar.

O marido da vítima, Gilson Rosa Gomes, 36 anos, e a mãe, Maria Rodrigues da Silva, 55 anos, foram até o Hospital Regional ao saber do acidente. “Ela tava voltando pra casa, estava bem perto, quando foi atingida”, contou Gilson inconformado.

Nervosa com a situação, a mãe de Kátia reclamava do uso de cerol. “Como que ainda hoje as pessoas usam cerol? Minha filha podia ter morrido”, lamentou Maria. Os responsáveis pelo cerol não foram identificados pelas autoridades.

Anderson conta que as pipas são freqüentes no bairro Guanandi e que não são apenas crianças. “Tem muito marmanjo que não tem o que fazer que soltam pipas com cerol. O ruim é que quando acontece um acidente, não fica um pra ser punido”.