Em meio a polêmica, Zé Roberto renova com a seleção de vôlei

José Roberto Guimarães será o técnico da seleção brasileira feminina de vôlei até os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. No comando da equipe desde 2003, o tricampeão olímpico acertou verbalmente a renovação de seu vínculo com a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) nos últimos dias. Nesta quarta-feira, durante o lançamento da Superliga […]

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José Roberto Guimarães será o técnico da seleção brasileira feminina de vôlei até os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. No comando da equipe desde 2003, o tricampeão olímpico acertou verbalmente a renovação de seu vínculo com a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) nos últimos dias.

Nesta quarta-feira, durante o lançamento da Superliga 2012/2013. Zé Roberto e Ary Graça, presidente licenciado da entidade, conversaram sozinhos durante aproximadamente 20 minutos. No papo, os dois manifestaram a vontade de ambos pela continuidade e um aperto de mão e um abraço garantiram a continuidade do projeto.

Em rápido contato com a reportagem por telefone, Ary Graça disse que a renovação ainda não foi selada. Mas deixou claro que o novo vínculo será firmado em breve. “Ainda não renovou. Mas está muitíssimo bem encaminhado. Falta uma conversa dele, que deve estar para acontecer, e creio não teremos problemas para renovar”, afirmou, com exclusividade.

A conversa a que Ary Graça se refere é com Paulo Márcio da Costa, gerente da unidade de seleções de quadra da CBV. O encontro deve ocorrer na sexta-feira, dia 29, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Zé Roberto estará na cidade para receber uma premiação de uma revista e aproveitará a passagem pelo Rio para selar sua permanência.

Nem mesmo as duras críticas que recebeu na semana passada da ponteira Mari impediram a permanência do treinador. A jogadora, cortada dos Jogos Olímpicos de Londres, disparou contra ele e, entre outras fortes declarações, disse em entrevista à revista IstoÉ 2016 que o grupo estava rachado com Zé Roberto na competição conquistada pelo Brasil – o bi olímpico consecutivo.

Perante às críticas que recebeu, o treinador, que comandará o Vôlei Amil, de Campinas, na Superliga, manteve-se calado. Sempre que procurado, preferiu não se manifestar e disse que respeita a opinião da ex-comandada.

Aos 58 anos, o treinador, natural de Quintana, em São Paulo, está à frente da seleção desde 2003, quando assumiu o cargo deixado por Marco Aurelio Motta. Desde então, somou diversas conquistas com a equipe, sendo duas medalhas de ouro em Olimpíadas.

Focado na Superliga, que começa nesta sexta-feira, o treinador só deve começar a pensar em seleção brasileira novamente em abril do ano que vem, quando a competição nacional se encerra. Até lá, fará o trabalho de observação a novos talentos, visando uma renovação na equipe verde-amarela.

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