“Chove, e a adrenalina vai a mil” diz tapeceiro que teve o comércio alagado na Ernesto Geisel

Segundo o secretário da Seintrha, João Antônio De Marco, o rio Anhanduí necessita de R$ 42 mi para obras que solucionem de forma definitiva

“Quando começa a chover a adrenalina vai a mil”, conta o tapeceiro Ubaldino Simões de Lima, 52, que mora e trabalha na avenida Ernesto Geisel em frente ao córrego Anhanduizinho, próximo a avenida Bom Sucesso nas imediações da Vila Nha-Nhá, em Campo Grande. Ubaldino conta que desde o ano 2000, a água do córrego já entrou ao menos 10 vezes em seu estabelecimento.

De ressarcimento a clientes, o tapeceiro diz que já teve prejuízo de até R$ 10 mil. Ele mostra a marca que ficou na parede da maior inundação na tapeçaria, onde a água alcançou mais de 1 metro de altura.

Segundo o secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), João Antônio De Marco, o rio Anhanduí necessita de R$ 42 milhões para obras que solucionem de forma definitiva o problema dos alagamentos.

O trecho contemplado abrange a rua Adélia, na região do Guanandi, até a rua Campestre, no bairro Aero Rancho, totalizando 8 quilômetros de intervenção. Esse projeto está incluído nos R$ 150 milhões a serem liberados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).

Segundo a Seintrha, a revitalização inclui tratamento das margens, com muro lateral de concreto, gabião (estrutura de sustentação) e recomposição da grama que promoverá a estabilização da margem.