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Auditor regional do SUS diz que falta de gerenciamento é o maior problema da saúde em MS

Segundo o coordenador dos auditores, a baixa qualificação profissional é responsável pela falta de gerenciamento dos hospitais, que além de outros problemas causa desperdício de recursos que deveriam ser utilizados para o otimização do sistema
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Segundo o coordenador dos auditores, a baixa qualificação profissional é responsável pela falta de gerenciamento dos hospitais, que além de outros problemas causa desperdício de recursos que deveriam ser utilizados para o otimização do sistema

O maior problema em Mato Grosso do Sul é a pouca qualificação profissional no SUS, e não só dos médicos. A afirmativa é do coordenador estadual de controle, Wagner Aparecido. Ele falou sobre o assunto durante Seminário de Controle, Avaliação e Auditoria do SUS (Sistema Único de Saúde), que está sendo realizado em . Mato Grosso do Sul conta hoje com 51 hospitais locais e 18 regionais, conveniados com o SUS.

Para Wagner a qualificação está estritamente ligada a falta de gerenciamento e desperdício de recursos. “A qualificação dos agentes envolvidos com o gerenciamento do SUS é fundamental, porque muitas vezes as fraudes não são propositais, mas por ignorância. Então, para nós fica evidente que o motivo é a falta de qualificação profissional”, disse.

O auditor apontou ainda a falta de acolhimento dos pacientes pelas equipes dos hospitais, a interiorização de profissionais e a falta de recursos – que é um problema recorrente não apenas no Estado, mas em todo cenário nacional. Wagner contou que nestes 10 anos de atuação da auditoria, a evolução dos serviços de saúde foi significativa.

“Quando iniciamos o serviço nos deparamos com um grande volume de fraudes, de internações falseadas. Para combater essa prática, nossos auditores visitam os usuários em suas residências, após a alta hospitalar. Com isso, as fraudes que correspondiam a 30% do total de internações, caíram em praticamente zero”, afirmou.

O chefe de auditoria do SUS, do Ministério da Saúde, Adalberto Fugêncio, um dos grandes gargalos do SUS hoje são as emergências. “Temos a Carta de Saúde que é enviada aos pacientes para relatar ao Ministério sobre o atendimento nas internações. Agora, vale lembrar que os principais fiscais do sistema são os próprios usuários”, declarou.

O seminário encerra amanhã (29) e vai tratar de temas como acompanhamento e monitoramento das finanças e orçamentos, os sistemas de informações ambulatorial, informação hospitalar, internação hospitalar e ambulatorial e o sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde. Nele serão traçados os cenários das auditorias do Estado e de todo o país.

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