Atendimento diferenciado assegura inclusão social de alunos da Reme
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Educação, tem trabalhado para construir uma política municipal de educação com foco no atendimento de alunos com necessidades específicas. Para melhor atender a este público, a Semed conta com o Núcleo de Educação Especial que atende desde os alunos dos centros de educação infantil […]
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A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Educação, tem trabalhado para construir uma política municipal de educação com foco no atendimento de alunos com necessidades específicas.
Para melhor atender a este público, a Semed conta com o Núcleo de Educação Especial que atende desde os alunos dos centros de educação infantil até os do 9º ano do ensino fundamental. A Reme conta atualmente com 175 professores auxiliares capacitados especialmente para atender cerca de dois mil alunos com deficiências motoras diversas, paralisia cerebral, surdez, autismo e cegueira.
O objetivo é promover a inclusão social destas crianças com a comunidade, ao mesmo tempo em que ocorre o aprendizado. O trabalho da educação especial é dividido em polos de atendimento, de acordo com a necessidade especial dos alunos assistidos. Na Escola Municipal Geraldo Castelo, na região do bairro Monte Líbano, foi definido o núcleo de atendimento aos estudantes diagnosticados com altas habilidades.
Como o próprio nome diz, a criança com alta habilidade apresenta uma habilidade superior à média. Como na maioria das vezes, o diagnóstico demora a ocorrer, ela pode ter dificuldades de interação e de socialização em sala de aula.
Por isso, os professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) são capacitados para identificar este quadro e encaminhar o aluno para triagem com um psicólogo, que poderá diagnosticá-lo e encaminhar para o atendimento no contraturno, como acontece na Geraldo Castelo.
Segundo a chefe de Divisão de Educação Especial da Semed, Adriana Buytendorp, após a triagem os alunos são encaminhados para as salas onde as habilidades específicas são desenvolvidas com professora especialista.
“Temos 12 alunos sendo atendidos, de 7 a 16 anos, com diferentes aptidões. As habilidades vão de música, desenho, tecnologia até linguagem, detalhou a educadora. Adriana informou que os recursos de apoio pedagógico especial da Semed são referência nacional em educação especial, por oferecer recursos materiais e humanos para os estudantes que possuem necessidades especiais.
Atendimento
A professora Mary Meiry Moura é a responsável pelo atendimento na sala da escola Geraldo Castelo e detalhou um pouco do trabalho realizado. “Os estudantes chegam aqui já com diagnóstico e laudo de altas habilidades. A partir daí, desenvolvo um trabalho de avaliação que pode durar cerca de três meses, para identificar qual a habilidade da criança e de que forma iremos estimular”, explicou.
A educadora destacou que o projeto está apresentado resultados positivos por ser desenvolvido em conjunto com a professora regente e toda equipe pedagógica da escola de origem da criança. “A maior parte das crianças não estuda aqui, porém eu acompanho o desenvolvimento de todas em sala de aula. Ao mesmo tempo em que encaminho informações sobre o desempenho delas aqui para as professoras regulares”, revelou Mary.
Entre as ferramentas mais eficientes para iniciar os testes de avaliação estão os jogos, que atraem todas as idades. Porém, a professora explica que a pesquisa e a leitura oferecem melhores resultados ao longo do acompanhamento. “Estas crianças podem apresentar um quadro de depressão ou de hiperatividade, portanto é preciso que a família esteja atenta, bem como o professor. Elas chegam aqui cheias de dúvidas e questionamentos e o apoio de todos os envolvidos é fundamental para o seu pleno desenvolvimento”, considerou.
Numaps
Vale ressaltar que o setor de Educação Especial da Semed trabalha com outros núcleos de atendimento, por isso existem os Núcleos Municipais de Apoio Psicopedagógico (Numaps). Os mesmos são organizados em seis polos regionalizados, com 19 técnicos especialistas que acompanham o trabalho de educação especial realizado nas 92 escolas da Reme e nos 96 ceinf.
São núcleos de atendimento a estudantes surdos, com deficiência motora e paralisia cerebral, baixa visão, cegos e altas habilidades. Uma das atribuições do setor é prestar atendimento a comunidade. Para isso, tem contribuído ao produzir uma cartilha em braile sobre os direitos do trabalhador para a Fundação Social do Trabalho (Funsat), um vídeo com as informações do Sistema Único de Saúde (SUS) para a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau). Em maio, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS) irá lançar uma cartilha em braile, produzida pela equipe de Educação Especial do município.
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