Até o momento nenhum País se pronunciou sobre a suspensão de compra de carne bovina no Paraguai.

O anúncio de um novo foco de febre aftosa na noite desta segunda-feira (1) na mesma região de San Pedro, como em setembro do ano passado pode não afetar tanto a situação do atual mercado no Paraguai, conforme disse o diretor de Relações Exteriores e Comércio Internacional da Senacsa Hugo Idoyaga ao site paraguaio ABC Color nesta terça-feira. 
Isso porque apesar do anúncio, até o momento nenhum País se pronunciou sobre a suspensão de compra de carne bovina no Paraguai. “A carne vendida ao exterior não provém do departamento de San Pedro”, conforme explicou Idoyaga. 
O Brasil, Venezuela, Angola e outros países africanos continuam comprando carne do Paraguai, com exceção do vizinho Chile, que espera os 18 meses de prazo dado pela Organização Mundial de Saúde Animal para voltar a importar o produto. 
De acordo com relatório divulgado no site da Organização Mundial de Saúde Animal, são 15 casos confirmados de febre aftosa e 131 cabeças de gado com suspeita da doença, em uma região que fica distante 200 quilômetros da fronteira do Brasil. 
Uma reunião foi feita na manhã desta terça-feira, às pressas, pela Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) para discutir medidas de prevenção para as regiões de fronteira de Mato Grosso do Sul.