Somente empresas com licença poderão instalar cercas elétricas em Campo Grande

Desde 5 de outubro, empresas que foram flagradas prestando serviços de segurança sem a autorização da prefeitura será autuado. A lei municipal é antiga, criada em julho de 1992, foi resgatada pelo vereador Marcelo Bluma em 2004, mas só agora, com a regulamentação do poder executivo, começa de fato a valer. O prazo de um […]

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Desde 5 de outubro, empresas que foram flagradas prestando serviços de segurança sem a autorização da prefeitura será autuado. A lei municipal é antiga, criada em julho de 1992, foi resgatada pelo vereador Marcelo Bluma em 2004, mas só agora, com a regulamentação do poder executivo, começa de fato a valer. O prazo de um ano para que as empresas do setor se regularizassem venceu no início deste mês.

O documento estabelece que todas as empresas prestadoras deste tipo de serviço devem solicitar permissão junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), que ficará incumbida de fiscalizar a atuação dos profissionais.

A medida, segundo a assessoria do governo do Estado, visa garantir maior segurança aos usuários do serviço. Dentre as exigências para formalizar a colocação do equipamento estão: altura mínima de 2,10 metros, segundo determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); rede elétrica entre 16 watts e 20 watts, bem como definição se de tipo intermitente ou pulsante; instalada com inclinação de 45º; fios paralelos a uma distância mínima de 0,75 cm; placa a cada 10 metros informando risco de choque elétrico.

De acordo com pesquisa feita pela Abese (Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica), mercado de segurança tem crescido em média 13% ao ano, no Brasil. As cercas elétricas estão espalhadas por toda parte em uma tentativa de aumentar a segurança dentro das casas.

Para Sandro Nantes, gerente comercial da Reforce Monitoramento, a busca por tranquilidade requer alguns cuidados já que a maioria das empresas de segurança atua na informalidade. Hoje, em Mato Grosso do Sul, apenas 5% das companhias são regularizadas e o risco de se adquirir um produto clandestino é grande. “No caso de uma cerca elétrica irregular, o cliente não terá sua necessidade atendida. O equipamento pode parar de funcionar a qualquer momento sem que o dono seja avisado pelo sistema anti-sabotagem, que muitas vezes nem é instalado junto com a cerca” explica Nantes.

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