Reajuste na energia elétrica empurrou inflação para cima em Campo Grande

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, ficou em 0,77% em abril

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, ficou em 0,77% em abril

De acordo com o levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, ficou em 0,77% em abril e acumula alta de 6,51% em 12 meses.

Em Campo Grande, a inflação no mês de abril de 2011 teve uma alta considerável em relação ao mês de março, com elevação de 1,55%. E quem puxou o índice para cima foi o reajuste da energia elétrica e do etanol, segundo informações do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Universidade Anhanguera-Uniderp.

A inflação já preocupa, pois ultrapassou o teto da meta estabelecida pelo Banco Central para este ano, de 6,5%. O centro da meta é de 4,5%, com dois pontos de tolerância para mais ou para menos.

Para o economista Ricardo Senna, a alta da inflação impacta diretamente no poder de compra do consumir, causando redução do consumo. Com a taxa da inflação alta, medidas como aumentar a taxa de juros, reduzir crédito e aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), são atitudes básicas realizadas pelo governo.

Ainda de acordo com o Nepes, o setor de habitação foi o que mais apresentou inflação em abril de 2010, com 2,93%, representando 32,02% da contribuição, ocasionado principalmente pela alta da energia elétrica em 13,65%.

O segundo setor mais inflacionado em Campo Grande foi a alimentação, com aumento de 0,51%, mas representando 24,86% da ponderação. O setor de transportes ficou em terceiro, com aumento de 2,28%, e representação de 13,88%, a alta se dá devido aos reajustes dos preços de combustíveis, com destaque para o etanol, com 11,75%.

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