Presidente da Sony pede desculpas após 15 dias do ataque à PSN

Mais de 15 dias após a Sony ter sofrido um ataque de hackers na rede de games on-line do PlayStation 3 e do PSP, a PlayStation Network (PSN), e nos servidores de jogos on-line massivos da Sony Online Entertainment (SOE), o presidente da companhia, Howard Stringer, publicou uma carta em que pede desculpas aos usuários […]

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Mais de 15 dias após a Sony ter sofrido um ataque de hackers na rede de games on-line do PlayStation 3 e do PSP, a PlayStation Network (PSN), e nos servidores de jogos on-line massivos da Sony Online Entertainment (SOE), o presidente da companhia, Howard Stringer, publicou uma carta em que pede desculpas aos usuários dos serviços. Mais de 100 milhões de usuários em todo o mundo foram afetados.

No blog oficial do PlayStation, Stringer diz que ele e a Sony “pedem desculpas pelo problema e pela preocupação causada pelo ataque”, explicando, também, o motivo de a companhia ter demorado muito para alertar os usuários sobre o risco de dados pessoais terem vazado.

“Eu sei que muitos acreditam que deveríamos ter alertados nossos consumidores mais cedo do que foi feito. É um questionamento justo”, diz Stringer na carta. “Eu também queria ter as respostas antes, mas uma investigação detalhada é um processo complexo e que leva tempo. Os hackers fazem  o melhor para esconder seus passos e leva tempo para que nossos especialistas encontrem informações sobre o que estes criminosos fizeram e para que eles possam ser identificados. Além disso, levou-se mais tempo para saber se dados pessoais de nossos clientes foram comprometidos”.

Sobre o vazamento de dados pessoais, que a companhia chegou a confirmar que informações como nome, endereço, data de nascimento e número de cartão de crédito foram roubadas por hackers, Stringer garante que “até o momento, não há confirmação de que cartões de crédito roubados foram usados”. Ele diz que a Sony continua a monitorar a situação.

Stringer foi criticado por não ter se manifestado com urgência sobre o caso. No domingo (1º) ele enviou o vice-presidente da empresa Kaz Hirai para uma conferência em que pediu desculpas formais aos usuários. Hirai também foi quem enviou uma carta com explicações para o Congresso norte-americano sobre o vazamento de dados.

O ataque à rede de games on-line PSN e aos servidores da SOE, segundo a Sony, ocorreram entre os dias 16 e 17 de abril, mas a empresa só desligou os servidores no dia 20 do mesmo mês. Até esta sexta-feira (6), o serviço não foi restabelecido. A companhia, contudo, afirma que “está nos estágios finais de testar a reconstrução da PSN” o que, segundo Stringer na carta, deve ocorrer apenas no início da próxima semana.

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