A PF (Polícia Federal) localizou nesta sexta-feira (11) em Dourados um depósito de cigarros contrabandeados. Quatro pessoas foram detidas e três conseguiram fugir. A quadrilha contava com o apoio de um policial militar da reserva.

Após a apreensão de cigarros na última quarta-feira (9), que estavam sendo transportados no veículo GM/Meriva, onde o motorista alegou que pegou os cigarros em Dourados, próximo à rodovia BR 163, a Polícia Federal deu continuidade às diligências, visando localizar o depósito.

Após averiguação, que contou com a ajuda de um denunciante, os policiais localizaram na Rua 20 de Dezembro, Q 8, L 3, Jardim Rasselen, o depósito de cigarros contrabandeados.

No local foi encontrado um veículo Santana Quantum, placas HRI-4434, carregada com cigarros, e num dos cômodos do imóvel, outra carga de cigarros, que perfazem um total aproximado de 16.250 pacotes.

Também foi encontrado no local um caminhão MB 1113, placas HQR-2171, que iria ser carregado com cigarros para levar a carga até Rondonópolis/MT; um VW/GOL, placas JOQ-7474; um VW/FOX, placas DTV-3557; duas motocicletas HONDA TITAN, placas LPD-1605 e AIB-6486; três rádios comunicadores, instalados no veículo VW Santana Quantum, no Caminhão MB e no VW/Gol; e três pneus novos, para veículos de passeio, de origem estrangeira.

No local foram encontrados sete pessoas, dos quais, três conseguiram fugir ao cerco policial. Foram presos R.I.R.S., 45 anos, residente em Paranatinga/MT; M.L.V., 31 anos e E.T.L., 31 anos, ambos residentes em Dourados, além de um policial rodoviário estadual, que no momento da abordagem também tentou fugir, mas foi alcançado pelos agentes federais.

O policial militar da reserva, que não teve seu nome divulgado, já havia sido preso durante a Operação “Gatos de Botas” realizado pela Polícia Federal de Dourados no ano de 2006.

A ação policial foi desenvolvida no âmbito da Operação Sentinela, um esforço conjunto da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança, no combate aos crimes transnacionais em toda a fronteira seca do Brasil.