Orlando Silva se diz réu em exceção e desqualifica delator

O ministro do Esporte, Orlando Silva, compareceu por vontade própria e presta esclarecimentos nesta terça-feira (18) na Câmara Federal, em duas comissões, de Fiscalização Financeira  e Controle e de Turismo e Desporto, para esclarecer as denúncias contra ele. Afirmou ser vítima de um “tribunal de exceção”, desqualificou o policial João Dias que o acusou de […]

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O ministro do Esporte, Orlando Silva, compareceu por vontade própria e presta esclarecimentos nesta terça-feira (18) na Câmara Federal, em duas comissões, de Fiscalização Financeira  e Controle e de Turismo e Desporto, para esclarecer as denúncias contra ele. Afirmou ser vítima de um “tribunal de exceção”, desqualificou o policial João Dias que o acusou de receber propinas e reclamou da repercussão dada pela imprensa às denúncias.

“Considero muito grave algumas afirmações, de que não importa a apuração, não importa o processo, o que importa é que há uma denúncia. […] Isso é um tribunal de exceção. Acusar alguém e não provar, acusar alguém sem o devido processo é fazer um tribunal de exceção. Isso tangencia para o fascismo”, disse o ministro.

Silva também disse que vai pedir para “acelerar” as investigações e o julgamento dos processos que envolvem as entidades do denunciante. “Eu aconselho que procurem informações. Trata-se de um desqualificado, um criminoso, uma pessoa que foi presa, uma fonte bandida”, disse o ministro.

Na mesma audiência, o deputado federal Vaz de Lima (PSDB-SP) entregou requerimento para a instalação de CPI que apure as denúncias de irregularidades no programa Segundo Tempo.

A exposição do ministro durou cerca de meia hora. Neste momento, os deputados fazem perguntas a Orlando Silva.

 

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