Mais de um ano depois, a situação da árvore enorme que causa transtornos e medo em moradores e em quem passa pela Rua Dr. Pacífico Lopes Siqueira, no Bairro Jardim América, em Campo Grande, continua a mesma. Inclusive, atearam fogo em seu tronco e galhos.

Próxima ao Parque de Exposições Laucídio Coelho, a figueira, que tinha uma faixa em seu tronco avisando: “árvore assassina”, agora tem mais um aviso pedestres, cadeirantes e deficientes sobre os perigos.

(Ana Laura Menegat, Midiamax)

Como já contado pelo Jornal Midiamax em fevereiro de 2023, no bairro circula o boato de que um galho da árvore, que fica em frente a uma oficina que existia no local, atingiu a cabeça de um empregado do estabelecimento e o matou, já que verificaram que ele tinha um corte na cabeça ao ser encontrado.

Vizinhos ainda relatam que os galhos grandes caem nos quintais e telhados dos imóveis, causando estragos, e as raízes invadem as casas e danificam muros. 

As raízes, que são bastante extensas, chegaram a invadir o banheiro da oficina, conforme relatou José Siqueira da Silva, funcionário do negócio. “A raiz entrou no vaso sanitário e o banheiro teve que ser refeito”, conta. Além disso, os galhos também se emaranham com fios de telefonia e cabos aéreos, formando um verdadeiro “ninho”.

Recentemente, atearam fogo na árvore, que se espalhou por parte de seus galhos, mas não chegou a consumi-la por completo. Não se sabe a extensão dos danos, nem se as chamas geraram riscos à sua estrutura.

(Ana Laura Menegat, Midiamax)

O que disse a Semadur

O Jornal Midiamax questionou a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) sobre a situação que perdura tanto tempo. Em nota, a secretaria afirmou que nova avaliação do local será realizada.

“A Semadur informa que em 2022 foi realizada vistoria fiscal na árvore citada e conforme o Relatório Técnico emitido pelo Auditor Fiscal de Meio Ambiente a árvore trata-se de uma figueira (ficus elastica), sendo recomendado pelo agente apenas a poda dos galhos secos que apresentam riscos de queda”, diz o texto. 

“No entanto, diante da exposição dos fatos uma nova vistoria será realizada para nova avaliação. Somente após a avaliação será possível informar quais medidas deverão ser adotadas”, finalizou a nota da secretaria.

(Ana Laura Menegat, Midiamax)