Ministérios estudam formas de reforçar trabalho das Forças Armadas em tragédias
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, disse hoje (21) que as Forças Armadas podem ter maior “protagonismo” nas ações de “pronta-resposta” às tragédias ambientais como a que ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro na semana passada. “Estamos pensando em cinco centros regionais nas unidades das Forças Armadas, que estejam preparadas com pontes […]
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O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, disse hoje (21) que as Forças Armadas podem ter maior “protagonismo” nas ações de “pronta-resposta” às tragédias ambientais como a que ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro na semana passada. “Estamos pensando em cinco centros regionais nas unidades das Forças Armadas, que estejam preparadas com pontes móveis, hospitais de campanha e equipamento para colocar à disposição [das populações flageladas] em um menor tempo.”
Bezerra disse que já está conversando com o Ministério da Defesa para saber como os militares podem atuar mais nesse casos. A ideia é que sejam estabelecidos protocolos para acelerar a ajuda humanitária.
Ao participar de evento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio, Bezerra voltou a criticar o sistema de Defesa Civil do país. Ele lembrou que menos de 500 dos 5.565 municípios têm os órgãos estruturados. Ainda segundo o ministro, a instalação de um sistema nacional de alerta levará dez anos para ser concluída.
Mesmo assim, Bezerra garantiu que outras ações podem ser tomadas para evitar os efeitos das chuvas sobre a população e citou uma pesquisa que vai mapear áreas de risco. O levantamento, em forma de atlas, será elaborado pela Universidade Federal de Santa Catarina.
“O fato de o sistema [de alerta] não estar pronto não quer dizer que não possamos estar mais preparados para as chuvas no Nordeste em maio, junho e julho”, ressaltou o ministro. “Queremos acabar com a crítica de que a Defesa Civil é lenta e tardia. Ela precisa ser reestruturada”.
Para o ministro, também é necessária uma mudança de cultura para impedir que os governantes deixem a população morar áreas de risco.”A sociedade está percebendo que tem que mudar de postura em relação aos procedimentos dos próprios agentes públicos.”
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