Mais de 60 estudantes são detidos durante reintegração de posse da reitoria da USP
A Polícia Militar (PM) cumpriu na manhã desta terça-feira (8) a ordem judicial de reintegração de posse do prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP), que há uma semana era ocupado por estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas. Durante a ação da PM, cerca de 70 estudantes, dos quais 24 […]
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A Polícia Militar (PM) cumpriu na manhã desta terça-feira (8) a ordem judicial de reintegração de posse do prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP), que há uma semana era ocupado por estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas.
Durante a ação da PM, cerca de 70 estudantes, dos quais 24 mulheres, foram detidos e levados à delegacia. As chaves da reitoria foram entregues a um oficial de Justiça pelo comando da Polícia.
Por volta das 5h20, aproximadamente 400 policiais do Batalhão de Choque tentaram retirar mais de 150 estudantes que estavam no local. Porém, um grupo de cerca de 70 estudantes, que estava em uma das salas da reitoria, resistiu à retirada agredindo verbalmente os policiais. Os policiais reagiram tentando conter os alunos.
No último dia 1º, os estudantes ocuparam o prédio da reitoria porque condenam a permanência de policiais militares no campus da universidade. A assessoria da PM informou que, como a ordem judicial foi cumprida, o policiamento normal no campus será mantido hoje. A polícia passou a fazer a segurança da universidade, após a morte de um aluno em uma tentativa de assalto dentro do campus.
De acordo com os policiais, a retirada dos estudantes foi pacífica, mas por volta das 6h alguns alunos resistiram e começaram as agressões verbais. Ontem (7), os estudantes que estavam acampados na USP decidiram em assembleia manter a ocupação do prédio da reitoria.
A decisão foi tomada minutos antes do prazo dado pela Justiça para a desocupação do prédio, sem o uso de força policial. A ordem para retirada dos universitários foi dada pela juíza Ana Paula Bandeira Lins. Ao mesmo tempo, os universitários querem garantias da USP de que não haverá processo administrativo contra os que ocuparam o prédio da reitoria.
No entanto, há indicações da direção da universidade de que poderão ser abertos processos administrativos contra os responsáveis por depredação do patrimônio da instituição. A administração da USP se comprometeu a incluir os alunos nos debates para aperfeiçoamento do convênio com a Polícia Militar e rever os processos administrativos envolvendo os estudantes e funcionários.
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