Familiares antecipam as visitas aos cemitérios para evitar o tumulto no dia dos finados

Muitas pessoas aproveitaram a manhã desta segunda-feira (31) para organizar e limpar os túmulos, deixando tudo preparado para o dia de finados

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Muitas pessoas aproveitaram a manhã desta segunda-feira (31) para organizar e limpar os túmulos, deixando tudo preparado para o dia de finados

Com a proximidade do dia de finados, 2 de novembro, familiares antecipam as visitas aos cemitérios da capital.

No cemitério Santo Amaro, um dos maiores de Campo Grande, as pessoas aproveitam para deixar os túmulos limpos, acenderem velas e organizarem para que os familiares que forem no local, no dia de finados, esteja tudo pronto para as homenagens aos seus mortos.

Edson Arruda, que é funcionário público, aproveitou o recesso no trabalho e foi com a mãe e os irmãos para deixar o túmulo limpo. “Como estou de folga aproveitei, porque no dia de finados é tumultuado”, ressaltou.

Denise Rosa também antecipou a visita ao cemitério. “Trouxe a minha avó porque no dia de finados vem muita gente. E, como ela é uma pessoa de idade é melhor hoje que não está tumultuado”.

As duas aproveitaram para colocar flores, limpar e fazer suas orações, hoje que está mais tranquilo o local.

Barracas

Hayana Luisa Albuquerque de Souza aproveitou a folga para ajudar a avó, que está com a barraca de flores montada há uma semana. “Todos os anos a minha avó vende flores e velas nesta época”.

Ao arrumar a barraca para comercializar suas mercadorias, Cleverson Gonçalves vê nesta época a oportunidade de aumentar a renda familiar. “Há 6 anos eu vendo flores aqui”.

Para Gonçalves a época é importante e sempre consegue melhora a renda. “Temos outras atividades e como em janeiro viajamos, guardo o dinheiro que ganho aqui para isso”.

Estrutura

Izabel da Costa Araújo, há mais de 30 anos monta sua barraca em frente ao cemitério e reclama da estrutura. “A Prefeitura deveria olhar pra gente e pelo menos fazer uma calçada”, avaliou.

A vendedora reclama que não há regularização. “Falta organização aqui. E, deveria ser igual às feiras, cada vendedor já ter o seu espaço. Tem dia que a gente chega e já pegaram o lugar, para não brigar eu monto a barraca em outro canto”.

Segundo Izabel, mesmo com chuva ela consegue vender seus produtos. “Ontem mesmo um vendi com aquela chuva toda”.

Conteúdos relacionados