Egito aponta vínculo da Al Qaeda com explosão de Ano Novo

O Egito está investigando pessoas que chegaram recentemente de países onde a Al Qaeda recruta membros, após ter encontrado pistas que revelaram que a rede militante está por trás do atentado contra uma igreja no Réveillon, disseram fontes de segurança. Na Europa, autoridades disseram que estavam investigando ameaças contra igrejas coptas (cristãs egípcias), depois que […]

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O Egito está investigando pessoas que chegaram recentemente de países onde a Al Qaeda recruta membros, após ter encontrado pistas que revelaram que a rede militante está por trás do atentado contra uma igreja no Réveillon, disseram fontes de segurança.

Na Europa, autoridades disseram que estavam investigando ameaças contra igrejas coptas (cristãs egípcias), depois que militantes disseram que atacariam a denominação no Egito e nas comunidades da diáspora.

Um atentado matou 21 pessoas e feriu 97 numa igreja copta da cidade de Alexandria, no delta do Nilo, durante a missa da meia-noite do Ano Novo. As autoridades detiveram sete pessoas para interrogatório.

O ataque levou centenas de cristãos do Egito, país de maioria muçulmana, a protestarem em Alexandria e no Cairo contra a incompetência das autoridades em protegê-los.

Autoridades egípcias disseram que há pistas de que houve “elementos estrangeiros” por trás da explosão e afirmaram que o ataque parece ter sido suicida.

“As forças de segurança confirmaram a suspeita de que o culpado realizou um atentado suicida e está ligado à Al Qaeda”, disse uma fonte de segurança, que pediu para não ser identificada.

Outra fonte disse que a polícia tinha aumentado a segurança nos portos e aeroportos do Egito, a fim de prevenir a fuga de suspeitos.

“A segurança está preparando uma lista de pessoas que chegaram recentemente ao Egito de países onde a Al Qaeda recruta militantes”, disse a fonte da área de segurança.

Os coptas formam a maior comunidade cristã do Oriente Médio, além de estarem presentes em comunidades da diáspora nos Estados Unidos e na Europa. Seus cultos são realizados em um idioma quase extinto, que tem raízes no Egito antigo.

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