Dilma participa de missa de beatificação de Irmã Dulce

Em sua primeira viagem após a recuperação de uma pneumonia, a presidente Dilma Rousseff participa hoje, às 17h, da missa de beatificação de Irmã Dulce, em Salvador (BA). A cerimônia acontece no Parque de Exposições da capital baiana e será presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, representando o papa Bento XVI. A beatificação de […]

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Em sua primeira viagem após a recuperação de uma pneumonia, a presidente Dilma Rousseff participa hoje, às 17h, da missa de beatificação de Irmã Dulce, em Salvador (BA). A cerimônia acontece no Parque de Exposições da capital baiana e será presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, representando o papa Bento XVI. A beatificação de Irmã Dulce faz parte do processo de canonização, iniciado em janeiro de 2000 pela Igreja Católica.

Além da presença da presidente, o megaevento, organizado para receber 70 mil pessoas, contará com apresentações artísticas, venda de suvenires, e o policiamento reforçado, e marca a beatificação da religiosa baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce (1914-1992), que passa a ser conhecida como Bem-Aventurada Dulce dos Pobres.

Sua festa litúrgica também será marcada: 13 de agosto. A data relembra o dia em que ela recebeu o hábito da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em 1933. Naquele momento, adotou o nome de Dulce, em homenagem à mãe, que morreu quando ela tinha 7 anos.

Os portões do Parque de Exposições serão abertos ao meio-dia. A partir das 14 horas, apresentações de grupos formados em instituições ligadas às Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) vão entreter os fiéis até o início da celebração canônica, às 17 horas.

A cerimônia de hoje coloca Irmã Dulce no mais alto posto de veneração da Igreja Católica antes de uma eventual canonização, após a qual seria reconhecida como santa. A beatificação foi possível depois da comprovação, pelo Vaticano, de um milagre operado em 2001. O processo foi iniciado em 2003. “Foi muito rápido. Não é comum a beatificação em menos de dez anos”, diz a sobrinha de Dulce, Maria Rita Pontes, diretora-geral das Osid.

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