Dilma diz que crise pode atrapalhar Brasil e critica FMI
Em discurso para chefes de governo e representantes de países da América Latina e da África, no encerramento do Encontro Iberoamericano do Ano Internacional de Afrodescendentes (Afro XXI), na manhã de hoje, a presidente Dilma Rousseff admitiu que a crise econômica internacional pode atrapalhar o crescimento do País. Ela afirmou ainda que a experiência brasileira […]
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Em discurso para chefes de governo e representantes de países da América Latina e da África, no encerramento do Encontro Iberoamericano do Ano Internacional de Afrodescendentes (Afro XXI), na manhã de hoje, a presidente Dilma Rousseff admitiu que a crise econômica internacional pode atrapalhar o crescimento do País. Ela afirmou ainda que a experiência brasileira com a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) “não foi boa”.
“A crise pode prejudicar nossas conquistas sociais e agravar as desigualdades sociais e raciais em todo o mundo, não só aqui”, disse a presidente. “O que nós temos visto na América Latina é uma espécie de repetição das nossas duas décadas perdidas, nas quais a recessão foi imposta como a saída para a crise. Nós ficamos, no Brasil, 20 anos aceitando que as conquistas sociais fossem paralisadas pela necessidade de rolagem da dívida soberana.”
Para Dilma, a experiência brasileira mostrou que “o processo não dá certo”. “Esse processo leva à recessão, ao desemprego e não tira o país da crise. Nós só tivemos a possibilidade de crescer quando conseguimos pagar o FMI, para não ter mais de aceitar as proposições. Para sair da crise, só adotando práticas corretas, que não impliquem em desperdício de recursos públicos, mas combinadas com políticas de investimentos, de expansão do consumo e de inclusão social.”
O evento reuniu, além da presidente do Brasil, os presidentes do Uruguai, José Mujica, de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, e da Guiné, Alpha Condé, o vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón, e ministros de Estado de Cuba, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Angola e Benin, além de representantes de outros dez países da América Latina e da África.
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