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Decretada prisão preventiva de trio que sequestrou dupla a mando do PCC

O juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, de Campo Grande, decretou no dia 4 de agosto a prisão preventiva dos três homens envolvidos, no sequestro, cárcere privado, tentativa de homicídio contra Valmir de Matos e homicídio qualificado contra Éden da Silva Larrea. Eder Lucas de Souza e Hudson Max […]
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O juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, de , decretou no dia 4 de agosto a prisão preventiva dos três homens envolvidos, no sequestro, cárcere privado, tentativa de homicídio contra Valmir de Matos e homicídio qualificado contra Éden da Silva Larrea. Eder Lucas de Souza e Hudson Max de Araújo já estavam presos por força de prisão temporária, já Jamil Ferreira Abranches é considerado foragido.

Segundo o que a polícia civil apurou, Eden e Valmir foram seqüestrados e depois mantidos em cárcere privado, onde passaram por um julgamento do tribunal do PCC, porém a autoria de quem é o mandante ainda é investigada.

Eden e Valmir foram levados, à noite, depois de cinco dias de cárcere privado, para um matagal na saída para Sidrolandia para serem executados. Éden foi morto, mas a segunda vítima conseguiu escapar, pediu socorro e comunicou o fato para a polícia. O fato foi em 9 de junho deste ano.

De acordo com o apurado até agora, Hudson Max, o Cérebro, foi quem atirou em Valmir, porém a arma falhou e a vítima conseguiu escapar. Ele foi preso por tráfico de drogas depois de ser flagrado com um carregamento de entorpecente.

O caso

Éden da Silva Larrea, 23 anos, teria sido executado com ordem que partiu de presídio de Campo Grande. Ele teria sido julgado pelo “Tribunal do PCC”- Primeiro Comando da Capital- por ter se envolvido com uma mulher que teria vínculo amoroso com um integrante da facção criminosa.

Segundo o que a reportagem apurou, o mandante do crime está preso e ordenou que Larrea passasse pelo sumário do PCC, que é o mesmo que um julgamento onde o “crime” é exposto e depois os generais ou vozes (júri) dá seu veredicto.

No código de conduta do PCC uma das coisas que os membros não podem fazer é “mexer” com mulher de integrante. A mesma palavra de ordem é pra não integrantes e nos dois casos o final é sempre o sumário seguido de morte, quando o “autor” está solto. Quando o julgamento ocorre na cadeia a execução normalmente é com injeção atrás da coxa.

Quando é proposto um sumário o proponente tem que provar a culpa do julgado. Caso não consiga o castigo pode ser revertido para ele. Durante o júri, todos falam e depois o acusado tem o direito de se defender, mas enquanto isto não acontece normalmente sofre cárcere e tortura.

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