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Coleta seletiva está trabalhando em sistema de tentativa e erro, afirma Semadur

O sistema de coleta seletiva em Campo Grande, que recolhe matérias recicláveis desde o dia 1° de julho deste ano, trabalha em sistema de tentativa e erro, conforme disse nesta quinta-feira (11) a diretora de licenciamento e monitoramento ambiental Denise Name, da Semadur. “Nem tudo o que funciona para São Paulo, Florianópolis, funciona pra gente. […]
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O sistema de coleta seletiva em , que recolhe matérias recicláveis desde o dia 1° de julho deste ano, trabalha em sistema de tentativa e erro, conforme disse nesta quinta-feira (11) a diretora de licenciamento e monitoramento ambiental Denise Name, da Semadur.
“Nem tudo o que funciona para , Florianópolis, funciona pra gente. É um sistema de tentativa e erro, a partir deste primeiro mês de funcionamento e que vamos fazer os ajustes e adaptações para a nossa realidade, até mesmo reorganizar o mapa da coleta, porque mais regiões levam mais tempo para o recolhimento e outras menos”, disse Denise.
São 32 mil casas em 120 bairros atendidos, com recolhimento maior na região do Carandá Bosque. “Esse índice nos revela que a região ou é mais participativa ou é a que mais produz lixo reciclável, tudo isso está sendo usado para nosso estudo”, disse Denise.
Aumento na coleta
Com o decorrer das semanas do mês de julho, houve aumento na coleta. Na primeira semana foram 12,28% e na última a coleta registrada foi de 34,88%, do total de 75 toneladas.
De acordo com uma projeção matemática feita pela secretaria em 2008, 36 % do lixo produzido diariamente em Campo Grande é reciclável e somente em julho foram coletados 3,6% desse total. 
Um caminhão sonorizado é usado para fazer a coleta. Ele é o recordista em recolhimento de material reciclado. “As pessoas identificam melhor quando ele passa. Na semana que vem um outro caminhão sonorizado entrará em circulação para melhorar a coleta”. 
“Falta logística”
“Para ampliar o projeto de coleta seletiva do lixo na Capital só falta logística”, disse Denise. “A concessão da Financial Ambiental termina ano que vem para que dê tempo da prefeitura fazer uma audiência pública e abrir licitação para poder aumentar a nossa coleta. Inclusive empresas de muitos países se interessam por essa coleta”, disse.
Falta conscientização
São 66 LEVs (Local de Entrega Voluntária) na Capital que coletaram apenas 12,42% do material reciclável no mês, contra 87,58% da coleta na porta de casa. Desses, 5.770 quilos foram “rejeitados”. 
“As pessoas confundem o que é lixo reciclável. Fraldas descartáveis, erva de tereré e papel higiênico foram encontrados na coleta e não tem como reciclar esses materiais. Falta mesmo conscientização e orientação sobre o que é reciclável e o que não é”, finalizou Denise. 
“Sucateiros” continuam de fora
O sistema de coleta seletiva de lixo funciona sem os tradicionais “sucateiros”, ou seja, pequenos empresários da reciclagem do lixo. Ao contrário da Semadur, eles recolhem o material e vendem para a reciclagem. Nem os ecopontos da cidade, que recebem material reciclável, entraram nas primeiras estatísticas da secretaria. 
Todas as 75 toneladas recolhidas de material reciclável estão no prédio da empresa que tem a concessão do serviço, a Financial Ambiental. “Ainda não sabemos para onde vai esse material que está lá. Por enquanto, estamos separando e contando o que é papel, vidro, para gerar estatísticas e enviar para o IBGE”, declarou Denise.

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