China supera Japão como 2ª potência econômica mundial

A economia japonesa registrou crescimento de 3,9% em 2010, conforme informaram autoridades do governo nesta segunda-feira (14). Com o resultado, o país acabou perdendo o posto de segunda maior economia mundial para a China, que, no mesmo ano, viu seu Produto Interno Bruto (PIB) crescer 10,3%.  “Como nação vizinha, saudamos a rápida progressão da economia […]

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A economia japonesa registrou crescimento de 3,9% em 2010, conforme informaram autoridades do governo nesta segunda-feira (14). Com o resultado, o país acabou perdendo o posto de segunda maior economia mundial para a China, que, no mesmo ano, viu seu Produto Interno Bruto (PIB) crescer 10,3%.

 “Como nação vizinha, saudamos a rápida progressão da economia chinesa”, declarou Kaoru Yosano, ministro delegado japonês de Política Econômica e Orçamentária. “Isto pode ser o sustento de um desenvolvimento da economia regional, ou seja, a Ásia oriental e do sudeste”, completou, antes de afirmar que deseja melhorar as relações entre Japão e China no campo econômico”.

O PIB do Japão em 2010 ficou em US$ 5,474 trilhões, enquanto a China fechou o ano com US$ 5,8786 trilhões.

O PIB do Japão encolheu 0,3% no quarto trimestre em relação ao anterior, pouco menos que a queda de 0,5% prevista pelos mercados, mas ainda a primeira contração em cinco trimestres.

A contração anualizada foi de 1,1%. Analistas culpam a redução do consumo após o fim de incentivos do governo a carros de baixa emissão de carbono em setembro.

O investimento privado no Japão subiu 0,9% na comparação trimestral, menos que o ganho de 1,5% registrado entre julho e setembro.

Analistas disseram que a alta dos gastos de capital pode não levar a um gasto maior do consumidor, com as empresas relutantes para aumentar os salários devido à competição mundial.

O fim de incentivos do governo a eletrodomésticos com baixo consumo de energia também pesou sobre o consumo, que caiu 0,7% em relação ao trimestre anterior, quando o consumo cresceu 0,9%.

A demanda externa, ou exportações líquidas, tiraram 0,1 ponto percentual do PIB, com a alta do iene frente ao dólar prejudicando as exportações no período.

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