Brasil, Índia, África do Sul e Turquia tentam acordo para encerrar impasse na Síria
Em busca de uma solução pacífica para encerrar a crise na Síria, representantes do Brasil, da Índia, da África do Sul e da Turquia estão hoje (10) em Damasco com autoridades ligadas ao presidente sírio, Bashar Al Assad. A ideia é tentar conter a série de violência no país e obter garantias do governo sobre […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Em busca de uma solução pacífica para encerrar a crise na Síria, representantes do Brasil, da Índia, da África do Sul e da Turquia estão hoje (10) em Damasco com autoridades ligadas ao presidente sírio, Bashar Al Assad. A ideia é tentar conter a série de violência no país e obter garantias do governo sobre o fim dos ataques e da consolidação de um acordo.
Desde segunda-feira (8), o subsecretário para Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Paulo Cordeiro, está em Damasco. Mas há cerca de duas semanas o Brasil e os demais integrantes da missão do Ibas (grupo que inclui Brasil, Índia e África do Sul) tentam negociar um acordo com o grupo de Assad.
Para o governo do Brasil, não há hipótese de apoiar medidas que indiquem ingerência ou sanção à Síria. As autoridades brasileiras defendem a articulação de uma alternativa interna que garanta a preservação dos direitos fundamentais – de expressão e de imprensa –, o fim das violações aos direitos humanos e as reformas, exigidas pela população.
Porém, para os Estados Unidos o ideal é intensificar as sanções à Síria. A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, confirmou que o governo do presidente norte-americano, Barack Obama, negocia com a comunidade internacional a imposição de mais restrições aos sírio.
“A condenação política tende a ampliar-se”, disse a porta-voz. “Queremos continuar nosso trabalho com os parceiros, em particular com aqueles que têm interesses econômicos na região, para reforçar as sanções”, acrescentou ela, informando que “as conversações estão em curso”.
Fred Hoff, do Departamento de Estado, deslocou-se a alguns países europeus e à Turquia para várias reuniões no Oriente Médio. De março até agosto, estima-se que mais de 2 mil pessoas foram mortas durante os embates entre manifestantes e forças policiais. Os dados são de organizações não governamentais.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Projetos ‘chaves’ para 2025, reforma administrativa e LOA foram aprovadas pelos vereadores durante a semana
Vereadores de Campo Grande aprovaram orçamento de R$ 6,8 bilhões para próximo ano
Mulher é transferida para a Santa Casa de Campo Grande após ser agredida com golpes de facão no interior
Caso é investigado como tentativa de feminicídio na tarde desse sábado (14)
Um ano após assassinato de Cícero no Natal em Campo Grande, suspeita ainda não foi localizada
Crime ainda não teve respostas e MP deu prazo até final deste mês para investigação da polícia
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.