O brasileiro Anderson Silva enfim aceitou publicamente a luta com o desafeto Chael Sonnen. Mas o campeão dos pesos-médios impôs uma condição: que a luta seja no Brasil.

Em entrevista ao site americano “SB Nation”, concedida durante sua participação como piloto do pace car em uma corrida da Nascar, em Phoenix, o “Spider” disse que a aguardada revanche ainda não está marcada, e não acontecerá no UFC 143, no fim de semana do Super Bowl (final da liga de futebol americano dos EUA), como Sonnen pediu. Entretanto, ele sugeriu que o rival conseguirá a oportunidade de desafiá-lo rapidamente se aceitar vir ao seu país.

– Não gosto deste cara. Este cara (quer) me enfrentar? Vá ao Brasil. Sem problemas… Chael fala demais. Estou pronto para enfrentar Chael. Mas você tem a chance – vá ao Brasil para me enfrentar – disse Anderson.

A revanche entre os dois é aguardada desde agosto do ano passado, quando Anderson derrotou o rival com uma finalização no último round, após ser dominado por quase todo a luta. Desde então, Sonnen vem lançando provocações e desafios ao brasileiro, muitas vezes passando dos limites – em uma ocasião, disse que invadiria sua casa e daria um tapa na bunda de sua esposa. Na semana passada, o americano disse ainda que usaria a camisa do Palmeiras na luta, já que “Spider” agora representa o Corinthians. Na semana passada, o presidente do UFC, Dana White, garantiu que a revanche vai acontecer, embora ainda não tenha local e data.

A rixa seria tão forte que, quando uma foto surgiu na internet com Sonnen e Ed Soares, empresário de Anderson, lado a lado em clima descontraído, especulou-se que o brasileiro demitiria seu manager. Ao “SB Nation”, Anderson disse que estava mesmo nervoso com Soares, apesar de continuar sob sua representação e soltar um pequeno sorriso quando repararam que o manager estava bem ao seu lado, o que sugere que ele estava sendo irônico.

– É um problema. Não gosto da foto, não gosto da posição do meu manager. Grande problema – declarou.