Agnelo exonera 15 mil servidores no Distrito Federal

Em seu primeiro dia de governo no Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz anunciou um mutirão de limpeza nas ruas de Brasília. No total, 1,1 mil máquinas e três mil homens foram escalados para diminuir o estrago do abandono dos últimos meses, quando a cidade ficou sem recolhimento de lixo, poda de árvores, corte nos […]

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Em seu primeiro dia de governo no Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz anunciou um mutirão de limpeza nas ruas de Brasília. No total, 1,1 mil máquinas e três mil homens foram escalados para diminuir o estrago do abandono dos últimos meses, quando a cidade ficou sem recolhimento de lixo, poda de árvores, corte nos gramados e limpeza das bocas de lobo. “Temos que acabar com o sentimento de abandono e com a sensação de que a cidade está largada”, disse.

O governador realiza amanhã a primeira reunião com seu secretariado. Ontem, logo após a posse, Agnelo tomou suas primeiras medidas como governador. Exonerou, por decreto, 15 mil servidores de confiança, cerca de 95% do total de funcionários comissionados. Outro decreto assinado por ele estabeleceu a saúde do DF como situação de emergência. Agnelo ainda determinou um prazo máximo de cinco dias úteis para a conclusão das concorrências públicas iniciadas no governo anterior, do governador-tampão, Rogério Rosso (PMDB).

Hoje, logo pela manhã, Agnelo reuniu-se com o vice-governador, Tadeu Filippelli, e os secretários de Obras, Meio Ambiente e dos Transportes, além de dirigentes de órgãos como Defesa Civil e Detran. Um dos pontos de ação de limpeza foi o chamado “Buraco do Tatu”, na região central de Brasília. Agnelo prometeu que a “operação” vai continuar no DF nas próximas semanas.

Agnelo assume o governo com a tarefa de moralizar a política local, que foi alvo de escândalos que resultaram na prisão e afastamento do ex-governador José Roberto Arruda. Referindo-se ao escândalo de distribuição de propinas revelado em vídeos no ano passado, que envolveu integrantes do governo Arruda e deputados distritais, Agnelo alertou que “as nuvens tempestuosas de uma das piores crises do DF ainda não se dissiparam”.

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