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Agente penitenciário que sofreu atentado passou por nova intervenção cirúrgica

Cirurgia levou aproximadamente cinco horas. Um dos procedimentos foi o de colostomia que serve para drenagem fecal e, assim, tentar diminuir o risco de uma infecção generalizada
Arquivo -

Cirurgia levou aproximadamente cinco horas. Um dos procedimentos foi o de colostomia que serve para drenagem fecal e, assim, tentar diminuir o risco de uma infecção generalizada

O agente penitenciário Hudson Moura da Silva, 34 anos, que foi baleado com dois tiros de pistola ponto 40, na madrugada da última segunda-feira, 31 de outubro, sofreu intervenção cirúrgica que começou às 11h deste domingo e terminou por volta das 16h30. O procedimento foi necessário porque a médica que o atende percebeu forte odor exalando da cicatriz deixada por conta da operação anterior e suspeitou de um quadro de infecção.

Foi verificado, conforme um amigo próximo de Hudson, que o paciente já estava com um quadro inicial de infecção e também ruptura interna do procedimento anterior feito na santa Casa de . Nesta tarde foi colocada uma espécie de bolsa para drenagem fecal, que é um procedimento denominado colostomia, ou seja, é feita uma abertura no abdome (estoma) para a drenagem fecal (fezes) provenientes do intestino grosso (cólon). Ela pode ser temporária ou permanente.

O caso

Hudson foi baleado no ombro e no tórax na madrugada de segunda no momento que ia abrir o portão para um preso sair da unidade de regime aberto. Ele foi levado pata a Santa Casa lúcido, passou por cirurgia, mas permanecia no centro cirúrgico por falta de Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Ele foi transferido para uma unidade do Hospital El Kadre, na tarde desta quarta-feira, onde permanece internado e com aparato de escolta para sua proteção.

O tiro que atingiu o tórax de Hudson atingiu o fígado e ainda várias partes de seu intestino. Depois a bala transfixou. O outro projétil que acertou o ombro também atravessou o corpo do agente e depois atingiu uma parede da unidade prisional. O caso é investigados por setores de inteligência ligados à Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e também a Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).

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