A trajetória do vice-governador Murilo Zauith (DEM) na luta para ser candidato ao Senado nos últimos doze meses foi cheia de altos e baixos.
Na verdade os percalços começaram dias depois do lançamento do movimento que reivindicava “um senador para Dourados” em junho do ano passado assim que foi deflagrada a Operação Owari.
         A Campanha “Sim, nos queremos, podemos e merecemos” um Senador era coordenada pelo vice-prefeito Carlinhos Cantor (PR) que teve seu nome envolvido na Owari e deixou de lado o movimento lançado numa solenidade cheia de políticos na primeira semana de junho de 2009 no auditório da ACED (Associação Comercial e Empresarial de Dourados).
         Nesta solenidade o nome de Murilo Zauith foi colocado oficialmente, pela primeira vez, como o candidato que representaria Dourados e todos os municípios do Sul do Estado.
Depois das intermináveis idas e vindas Murilo conseguiu aparar as arestas com o governador André Puccinelli (PMDB) e conseguiu amarrar com “nó de marinheiro” a sua candidatura.
Exatamente um ano depois de participar do lançamento do Movimento, Murilo retorna à Associação Comercial, territórios dos comerciantes para anunciar publicamente que “é candidato” e o nome do seu suplente Edil Albuquerque (PMDB), vice-prefeito de Campo Grande.
Nem todas as personalidades políticas que estavam na ACED no ano passado deverão participar do ato que acontece nesta quinta-feira às 16h.
Murilo vai conceder uma entrevista coletiva à imprensa e deverá estar acompanhado de Edil e do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, padrinho de sua candidatura ao Senado.
No ano passado, logo depois que o Movimento “Senador por Dourados” foi lançado centenas de adesivos e camisetas foram distribuídos para reforçar o desejo do Sul do estado em eleger um senador.
O movimento “Sim, Nós Queremos! Podemos! E Merecemos” tinha, segundo Carlinhos Cantor, o caráter suprapartidário e foi articulado com a intenção de unir a classe política em torno de um projeto para reforça o peso político da região na Assembléia Legislativa, Câmara Federal e no Senado.