A Receita Federal descobriu que o sigilo fiscal da filha de José Serra (PSDB), Verônica Serra, foi violado no dia 30 setembro do ano passado, dias antes da consulta ilegal aos dados de outros quatro tucanos.

Foram consultadas as declarações de renda de 2008 e 2009. Por isso, os nomes das servidoras Ana Maria Caroto Cano e Lúcia de Fátima Gonçalves Milan foram incluídos no rol de “acusados” pela Corregedoria no processo administrativo que apura o acesso ilegal aos dados de outros quatro tucanos.

As duas estariam envolvidas no acesso aos dados de Verônica Serra. Lúcia de Fátima Gonçalves Milan é funcionária da Receita Federal em Santo André e Ana Maria Cano trabalha na agência de Mauá (SP), onde foram violados os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio e Gregório Marin Preciado, ligados ao alto comando do PSDB.