Projeto da obrigatoriedade de diploma em jornalismo dá entrada na Câmara

Com objetivo de estabelecer a obrigatoriedade de Diploma de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo no âmbito do município de Campo Grande, o Presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Siufi (PMDB), deu entrada no Projeto de Lei número 6.821/2010. O texto foi lido na Sessão Ordinária de hoje (13). Pelo projeto os profissionais contratados para […]

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Com objetivo de estabelecer a obrigatoriedade de Diploma de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo no âmbito do município de Campo Grande, o Presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Siufi (PMDB), deu entrada no Projeto de Lei número 6.821/2010. O texto foi lido na Sessão Ordinária de hoje (13).

Pelo projeto os profissionais contratados para o exercício de Jornalismo ou Assessor de Imprensa nos poderes Legislativo e Executivo do Município de Campo Grande, terão que ser habilitado em Jornalismo, por curso reconhecido pelo Mistério da Educação (MEC). Siufi justifica dizendo que entende como essencial a formação acadêmica e técnica aprendidas em faculdades especializadas para o desenvolvimento do trabalho jornalístico. “O diploma representou um avanço para o país, profissionalizando uma categoria cuja atuação era condicionada por relações pessoais e interesses outros distintos do verdadeiro sentido do jornalismo que é zelar pela qualidade da informação repassada à sociedade”, afirma o Vereador.

Recentemente, em reunião com uma comissão de representantes da classe dos Jornalistas de Campo Grande, formado pelos jornalistas Clayton Sales, Vanessa Amim e Heloísa Mandetta, representantes do Sindjor-MS; Karla Lyara do Centro Acadêmico de Jornalismo da Anhanguera/Uniderp e Rafael de Abreu, do Centro Acadêmico Jornalismo da UFMS e da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação – ENECOS, que se dirigiu ao Legislativo para solicitar apoio à causa da obrigatoriedade do diploma, Siufi disse que “é um absurdo o que o Ministro Gilmar Mendes fez com os jornalistas” e se colocou a disposição da classe.

Posteriormente o Sinjor divulgou nota oficial dizendo que considerou positivo o saldo da reunião com o vereador Paulo Siufi. Segundo a nota, iniciativa semelhante se tornou lei na cidade de Belo Horizonte (MG) desde o final de 2009, e tem convicação que pelo apoio recebido da Câmara, o projeto também será matéria aprovada em Campo Grande.

O presidente do Sindjor-MS, Clayton Sales, afirmou que a matéria versará sobre requisitos de absorção de profissionais no serviço público, portanto, não fere a equivocada determinação da suprema corte brasileira, cujo teor está voltado para a emissão de licença legal para o exercício da atividade.

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